sábado, 16 de fevereiro de 2013

Letal - Sandra Brown [Opinião]

Título: Letal
Autor:
Sandra Brown
N.º de Páginas: 456

Sinopse:
Quando a filha de quatro anos lhe diz que está um homem doente no seu jardim, Honor Gillette corre a ajudá-lo. Mas esse «doente» revela ser Lee Coburn, o homem acusado de assassinar sete pessoas na noite anterior. Perigoso, desesperado e armado, ele promete a Honor que ela e a filha não irão magoar-se se ela fizer tudo o que ele lhe pedir. Honor não tem alternativa a não ser aceitar a sua palavra. Em breve Honor descobre que nem as pessoas mais próximas de si são de confiança. Coburn afirma que o seu falecido marido possuía algo extremamente valioso que coloca Honor e a filha em perigo. Coburn está ali para levar consigo esse objeto - a qualquer custo. Dos escritórios do FBI em Washington, D.C. a um velho barco no litoral da Louisiana, Coburn e Honor fogem das pessoas que juraram protegê-los e desvendam uma teia de corrupção e depravação que os ameaça não só a eles, mas à própria sociedade.

A minha opinião:
De Sandra Brown apenas li Uma Voz na Noite e já nessa altura gostei bastante da forma de escrita da autora. Com Letal fiquei ainda mais rendida. De tal forma, que vou começar a comprar os livros já publicados.

Desde cedo começa a acção. A partir do momento em que a filha de Honnor vê um homem deitado no seu jardim e pede à mãe para o socorrer, a vida destas duas pessoa muda completamente. Vivendo pacatamente numa pequena localidade, Honnor vive unicamente para a sua filha de quatro anos. Viúva há quase três de Eddie que morreu num acidente de viação Honnor dedica o seu tempo ao ensino e a tratar de Emily.

Quando chega perto do estranho para o socorrer apercebe-se do erro que cometeu: o estranho é acusado de ter assassinado sete pessoas há poucas horas e ameaça-a de morte caso não o ajude a esconder-se. Mas o que Coburn pretende não é apenas um esconderijo. Ele sabe de algo do passado de Eddie que nem a sua mulher imagina.

A partir daqui começa a caça ao homem, ao mesmo tempo que Coburn procura uma pista sobre o que Eddie sabia antes de morrer. Suspeitando que a mulher está na pose dessa pista, Coburn vira a casa de pernas para o ar para a encontrar.

Como em Uma Voz na Noite, Sandra Brown alia o policial ao romantismo, mas também dá enfoque às relações interpessoais, aos dramas familiares (casal Tom e Janice que têm um filho com deficiência), ao tráfico de mulheres...

E durante todo o livro questionei-me: “Quem será o guarda-livros?”. Só no final percebi quem era...

Muito bom.

Amo-te Para Sempre - Fernando Alvim [Opinião]

Título: Amo-te Para Sempre (DN Contos Digitais #13)
Autor:
Fernando Alvim


Uma história de amor que muitos dizem ser autobiográfica. Um conto que finta o amor e o transforma em definitivo. 


A minha opinião: 
Este conto vem provar que apesar de se amar muito uma pessoa há limites. Por muito que tentemos mudar, de modo a ficarmos a pessoa ideal aos olhos da pessoa amada, nem sempre as coisas correm bem. Esta é uma lição para os que não têm personalidade e que tudo fazem para ser o par ideal, mesmo que para isso façam o que não pretendem fazer. 
De uma forma engraçada e leve, Fernando Alvim aborda o amor de uma forma que me prendeu. Um amor incondicional, um amor à primeira vista, arrebatador, que deixa o homem completamente doido pela personagem feminina, ao ponto de fazer por ela, tudo o que ela deseja. 
Nunca tinha lido nada do autor, mas fiquei curiosa para ler um dos seus livros.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O inesperado «romance negro» de Luis Sepúlveda: Nome de Toureiro regressa às livrarias no dia 18 de fevereiro

Título: Nome de Toureiro
Autor:
Luis Sepúlveda
Tradutor: Pedro Tamen
Págs: 184
PVP: 14,40 €


Luis Sepúlveda surpreendeu os seus leitores quando publicou, há cerca de dez anos, Nome de Toureiro, uma história sobre caçadores de tesouros do tempo do Terceiro Reich, num estilo que se distinguia da restante obra do autor. Este livro, que vai ser reeditado pela Porto Editora a 18 de fevereiro, apresenta-nos uma intriga repleta de ação, segredos e ladrões que roubam ladrões.
Ao longo da narrativa, dois caçadores do tesouro, rivais, entram numa corrida que vai desde a Alemanha até à Terra do Fogo, no Chile, onde a fortuna se encontra escondida. Contudo, até alcançarem a meta, terão de ultrapassar vários obstáculos e colocar em confronto os valores por que se regem.


Sinopse:
Durante os anos sombrios do nazismo, desaparece da prisão de Spandau um valiosíssimo conjunto de moedas de ouro. Quase cinquenta anos depois, caído o muro de Berlim, dois personagens obscuros mas poderosos, com um passado político duvidoso, contratam, cada um por seu lado, dois «antigos combatentes», desempregados profissional e ideologicamente, para que partam em busca do tesouro roubado. Um, Belmonte, o que tem nome de toureiro, aceita o encargo por amor a Verónica; o outro, Frank Galinsky, aceita-o por um velho hábito de obediência militante cujo ideal é agora o de enriquecer «como todos os outros».
Mas o tesouro ainda existe? Belmonte e Galinsky chegarão a enfrentar-se? Nos tempos implacáveis que são os nossos, vencerá o amor ou a cobiça?
Com Nome de Toureiro, Luis Sepúlveda confirmou-se como um admirável «contador de histórias», oferecendo-nos um inesperado «romance negro» que tem como pano de fundo uma profunda reflexão sobre as ideologias autoritárias.


Sobre o autor:
Luis Sepúlveda nasceu em Ovalle, no Chile, em 1949. Da sua vasta obra (toda ela traduzida em Portugal), destacam-se os romances O Velho que Lia Romances de Amor e História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar. Mas Mundo do Fim do Mundo, Patagónia Express, Encontros de Amor num País em Guerra, Diário de um Killer Sentimental ou A Sombra do que Fomos (Prémio Primavera de Romance em 2009), por exemplo, conquistaram também, em todo o mundo, a admiração de milhões de leitores.
No catálogo da Porto Editora (que publicará toda a sua obra) figuram já A Lâmpada de Aladino, O Velho que Lia Romances de Amor, História de uma Gaivota e do Gato que a Ensinou a Voar, A Sombra do que Fomos, Histórias Daqui e Dali, Patagónia Express, As Rosas de Atacama e Últimas Notícias do Sul.

Livros Horizonte: "A Fábrica do Tempo" em Lisboa dia 24 fev. às 16h


quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Após O Varandim seguido de Ocaso em Carvangel, publicado pela Porto Editora em setembro de 2012, chega agora o momento de reeditar a obra completa de Mário de Carvalho, a começar com Os Alferes

Título: Os Alferes
Autor:
Mário de Carvalho
Págs: 120
Capa: Mole com badanas
PVP: 14,40 €


Após o êxito de O Varandim seguido de Ocaso em Carvangel, publicado pela Porto Editora em setembro de 2012, chega agora o momento de reeditar a obra completa de Mário de Carvalho, a começar com Os Alferes. Este livro, que regressa às livrarias a 18 de fevereiro, reúne três contos protagonizados por jovens oficiais do Exército num palco de guerra ou ocupação colonial.
O primeiro conto, «Era uma vez um Alferes», foi adaptado duas vezes para cinema (pelos realizadores Luis Filipe Costa e Júlio Alves) e uma vez para teatro (Il était une fois un souslieutenant, por Otile Ehret). Os Alferes foi publicado no Brasil, França e Itália, país onde recebeu o Prémio Internazionalle Città di Cassino.


Sobre o livro:
Numa distante picada de África, um jovem alferes vê-se confrontado com um dilema de vida ou de morte e com o absurdo da própria guerra.
No Leste de Angola, urde-se uma trama de sedução, ciúme, traição e morte.
Num Timor mítico, ecoam os feitos e os sofrimentos da saga universal dos portugueses.
Três histórias onde um fio de humor, não raro amargo, percorre todas as cenas, mesmo as mais violentas ou sombrias.
Três narrativas, três sobressaltos, três momentos ímpares da literatura portuguesa.


Sobre o autor:
Mário de Carvalho nasceu em Lisboa em 1944. Licenciou-se em Direito e viu o serviço militar interrompido pela prisão. Desde muito cedo ligado aos meios da resistência contra o salazarismo, foi condenado a dois anos de cadeia, tendo de se exilar após cumprir a maior parte da pena. Depois da Revolução dos Cravos, em que se envolveu intensamente, exerceu advocacia em Lisboa. O seu primeiro livro, Contos da Sétima Esfera, causou surpresa pelo inesperado da abordagem ficcional e pela peculiar atmosfera, entre o maravilhoso e o fantástico. Desde então, tem praticado diversos géneros literários –
romance, novela, conto e teatro –, percorrendo várias épocas e ambientes, sempre em edições sucessivas. Utiliza uma multiforme mudança de registos, que tanto pode moldar uma narrativa histórica como um romance de atualidade; um tema dolente e sombrio como uma sátira viva e certeira; uma escrita cadenciada e medida como a pulsão duma prosa endiabrada e surpreendente.
Nas diversas modalidades de Romance, Conto e Teatro, foram atribuídos a Mário de Carvalho os prémios literários portugueses mais prestigiados (designadamente os Grandes Prémios de Romance, Conto e Teatro da APE, o prémio do Pen Clube e o prémio internacional Pégaso). Os seus livros encontram-se traduzidos em várias línguas. Obras como Os Alferes, A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho, Um Deus Passeando pela Brisa da Tarde, ou O Varandim seguido de Ocaso em Carvangel são a comprovação dessa extrema versatilidade.

Passatempo Depois

O blogue Marcador de Livros, em conjunto com a Civilização Editora, tem para oferecer 1 exemplar do livro de Rosamund Lupton, Depois.

Regras do Passatempo:
- O passatempo decorre até às 23:59 do dia 21 de Fevereiro.
- Para participarem terão de responder acertadamente às quatro perguntas presentes no formulário abaixo.
- O premiado será sorteado aleatoriamente e o seu nome será publicado neste blogue e o mesmo será avisado por email.
- Só serão permitidas participações a residentes em Portugal e apenas uma por participante e residência.


Passatempo terminado

Depois do êxito Irmã, Civilização lança novo livro de Rosamund Lupton

Título: Depois
Autor:
Rosamund Lupton
Título original: Afterwards
Tradução: Odete Martins
Páginas: 432 pp.
Coleção: Ficção
Família: Literatura
Subfamília: Romance
PVP: 16,90 €

Sinopse:
É um incêndio e eles estão lá dentro.
Eles estão lá dentro…
Fumo negro mancha o céu azul de verão. Uma escola está a arder. E uma mãe, Grace, vê o fumo e corre. Sabe que Jenny, a sua filha adolescente, está lá dentro. Corre para o edifício em chamas para a salvar.
Depois, Grace tem de descobrir a identidade do autor do incêndio e proteger a sua família da pessoa que continua determinada a destruí-los a todos.
Depois, tem de forçar os limites da sua força física e descobrir que o amor não conhece limites.


Imprensa internacional:
Extraordinário […] de parar o coração […] um thriller muito bem construído. Mail on Sunday
Fiquei absolutamente viciado […]. Daily Mail
[…] Lupton aborda com visão e entusiasmo o tema do efeito corrosivo da ambição. Guardian
Gostou de A Mulher do Viajante no Tempo? Este é ainda melhor. Company
Leitura viciante desde a primeira linha […] Ritmado e envolvente. She
Tal como o Irmã, seu romance de estreia, Depois é um best-seller garantido. Lupton encontrou uma forma de combinar emoção intensa com um enredo empolgante. Daily Mirror
Uma mistura arrojada e fascinante de suspense psicológico, thriller literário e paranormal […] muitíssimo bom. Seattle Times

Argumentos de vendas:

  • O segundo romance “de cortar a respiração” da autora do bestseller Irmã, que chega a Portugal aclamado pela crítica internacional.
  •  Depois entrou diretamente para o Top 10 da Sunday Times Bestseller List nas primeiras semanas de vendas, foi n.º 2 na lista de bestsellers do Sunday Times e n.º 2 na lista de ficção da Amazon em 2011. Até à data, vendeu mais de 160 mil cópias no Reino Unido e Irlanda.
  •  Irmã foi um dos grandes bestsellers de 2010/11 – mais de meio milhão de exemplares vendidos desde o seu lançamento. Foi incluído na Sunday Times Bestseller List e na lista de melhores livros do mês da Amazon. No Reino Unido esteve vários meses no Top 10 e em Portugal foi também um sucesso de vendas.
  •  A forma como cria o suspense e constrói a narrativa e as personagens ajudaram a criar uma legião de fãs incondicionais da autora.
  •  Mais informações sobre a autora em www.rosamundlupton.com.
Sobre a autora:
Rosamund Lupton ensina Literatura Inglesa na Universidade de Cambridge. Depois de vários empregos em Londres, incluindo copywriting e revisão para a Literary Review, venceu uma competição para jovens escritores e foi selecionada pela BBC para um curso de jovens escritores. Também foi convidada para o grupo de escritores do Royal Court Theatre. Escreveu guiões originais para televisão e cinema, antes de escrever o seu primeiro romance, Irmã, um bestseller no Reino Unido e nos EUA. O seu segundo romance, Depois, também já é um bestseller no Reino Unido. Rosamund vive em Londres, com o marido e os dois filhos.


Títulos já publicados:
Irmã
Quando Beatrice recebe um telefonema frenético a meio do almoço de domingo e lhe dizem que a sua irmã mais nova, Tess, desapareceu, apanha o primeiro avião de regresso a Londres. Mas quando conhece as circunstâncias que rodeiam o desaparecimento da irmã, apercebe-se, com surpresa, do pouco que sabe sobre a vida de Tess – e de que não está preparada para a terrível verdade que terá de enfrentar.
A Polícia, o noivo de Beatrice e até a própria mãe aceitam ter perdido Tess, mas Beatrice recusa-se a desistir e embarca numa perigosa viagem para descobrir a verdade, a qualquer custo.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Novidade Asa: Diário Secreto de uma Mulher, de Sophie Morgan

Título: Diário Secreto de uma Mulher
Autor:
Sophia Morgan
PVP: 14,90€
N.º de páginas: 288

Em primeiro lugar, quero que saibam que não sou uma depravada. Bem, pelo menos não mais do que qualquer outra pessoa. Quem viesse a minha casa ficaria mais espantado com as pilhas de louça por lavar do que com a minha masmorra. O custo de vida na cidade é demasiado elevado e, dado o meu orçamento, uma masmorra não é mesmo uma opção.

UMA HISTÓRIA REAL

Sobre o livro:

Sophie Morgan é uma jovem jornalista de sucesso.

Divertida, inteligente, atraente e generosa, ela podia ser uma das suas amigas. A sua vida é absolutamente banal… com excepção de um “pormenor”: na cama, ela gosta de se entregar a um homem dominador. Sophie é uma submissa. E é também suficientemente ousada para revelar a sua arrojada vida íntima: das primeiras experiências eróticas à recém-descoberta sexualidade, na qual James, um “Christian Grey” da vida real, teve um papel fundamental. É só quando o conhece que ultrapassa verdadeiramente os seus limites. À medida que a paixão entre ambos se intensifica, a questão que coloca a si própria é: até onde será capaz de ir?

Poderá o homem perfeito ser também perfeitamente cruel?

Na senda de 50 Sombras de Grey, este ousado relato pessoal desvenda os segredos e desconstrói os mitos do que realmente significa ser submissa.

Arrojado, controverso e sensual, este Diário está recheado de uma honestidade tão surpreendente que ninguém – homem ou mulher – será capaz de o pousar. E quando terminar, o leitor vai perceber por que razão “Sophie” é um pseudónimo.

Sobre a autora: 

Sophie Morgan é o pseudónimo de uma jornalista britânica.

Assírio & Alvim - Novidades - Manuel Gusmão, Eugénio de Andrade e António Patrício




Título: Pequeno Tratado das Figuras
Autor:
Manuel Gusmão
N.º de Páginas: 112
PVP: 12,90€
Edição Brochada

O Pequeno Tratado das Figuras é o mais recente livro de poesia de Manuel Gusmão, e o primeiro que publica na Assírio & Alvim, se excetuarmos o volume de ensaios Tatuagem & Palimpsesto e outras  colaboraçõesesporádicas. É um livro surpreendente sobre a vida, as imagens a arte, e a confirmação de estarmos perante um dos grandes poetas portugueses do nosso tempo.


Com os dedos trabalhando
rápidos como abelhas
cegas, tu olhavas e vias
as paisagens que iam de viagem
segundo as vertiginosas metamorfoses
das nuvens contudo
majestosamente debruçadas
sobre o território sobrevoado.

Sobre o autor:
Manuel Gusmão nasceu em Évora, em dezembro de 1945, e é professor na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Foi deputado na Assembleia Constituinte e na 1.ª legislatura da Assembleia da República, eleito pelo PCP. Tem reconhecida obra no domínio do ensaio, designadamente sobre Fernando Pessoa, Carlos de Oliveira, Nuno Bragança, Maria Velho da Costa, Luiza Neto Jorge e Gastão Cruz. No campo da poesia estreou-se com o livro Dois Sóis, A Rosa — a Arquitectura do Mundo.
É um dos grandes poetas portugueses do nosso tempo e a sua obra tem sido distinguida com diversos prémios, entre eles o Prémio D. Diniz, o Prémio Vergílio Ferreira e o Prémio DST de Literatura. 


Novas edições cuidadas e rigorosas com prefácios de Fernando J.B. Martinho e Eduardo Lourenço

O terceiro volume da coleção Obras de Eugénio de Andrade reúne os livros Coração do Dia, publicado pela primeira vez em 1958, e Mar de Setembro, de 1961. Esta edição respeita escrupulosamente a fixação do texto feita ainda em vida pelo poeta e conta com um prefácio de Fernando J.B. Martinho, de quem podemos ler: «Depois do momento epifânico que significou a publicação de As Mãos e os Frutos, em 1948, livro em que o poeta plenamente se encontra consigo mesmo, com o timbre mais puro da sua voz, e dos livros que se lhe sucederam e em que não faltam alguns dos textos mais conseguidos do seu exigente itinerário, Coração do Dia e Mar de Setembro, duas faces de uma mesma realidade poética que faz da conciliação dos contrários uma das suas mais fundas razões de ser, representam um ponto cimeiro na obra de Eugénio de Andrade […]».

Em lançamento simultâneo apresentamos Ostinato Rigore, um dos livros mais marcantes na obra poética de Eugénio de Andrade. Como diz Eduardo Lourenço, no seu admirável texto Oiro e Melancolia, justamente dedicado a este livro e incluído na edição que agora se apresenta, «O paganismo foi um excesso dos deuses e em Eugénio de Andrade nem há deuses, nem excessos. São as coisas mesmas que modulam a música com que as fala para as deixar intactas no seu original e inviolável silêncio de coisas»


Sobre o autor: 
Eugénio de Andrade, pseudónimo de José Fontinhas, nasceu a 19 de Janeiro de 1923 no Fundão. Em 1947 ingressou na função pública, como funcionário dos Serviços Médico-Sociais, e em 1950 fixou residência no Porto. Manteve sempre uma postura de independência relativamente aos vários movimentos literários com que a sua obra coexistiu ao longo de mais de cinquenta anos de actividade poética. Revelou-se em 1948, com As Mãos e os Frutos, a que se seguiria, em 1950, Os Amantes sem Dinheiro. Os seus livros foram traduzidos em muitos países e ao longo da sua vida foi distinguido com inúmeros prémios, entre eles o Prémio Camões, em 2001.




Título: Serão Inquieto
Autor: António Patrício
N.º de Páginas: 160
PVP: 12€
Edição Brochada



Em 1910, António Patrício deu ao prelo a primeira edição do livro de contos Serão Inquieto. À série de contos «Diálogo com uma águia», «O precoce », «O homem das fontes», «Suze» e «O Veiga», seguem-se «Words», textos que António Patrício selecionou e transcreveu de um caderno de notas e atribui a um tal C.F., seu «ex-condiscípulo», que se despedira do autor «para casar, como outros se despedem para morrer», e que «não ferem sensivelmente a moral pública», sendo possivelmente «os senhores dirão — curiosas». Em 1920, saía a segunda edição do livro, diferindo da primeira por apresentar uma Errata, que é extensível à edição de 1910, e mais umas notas que acrescentam as «Words».
A edição que agora se apresenta, da responsabilidade de David João Neves Antunes e Armando Nascimento Rosa, com colaboração heurística de Maria Manuela Martins Gamboa, resulta do confronto das duas edições anteriores e acrescenta-lhes uma terceira secção, inédita, constituída pelos «Aforismos».


 Sobre o autor: 
António Patrício (Porto, 1878 § Ma cau, 1930) Es tu dou Me di cina na Uni ver si dade do Porto. Nunca exer ceu a pro fis são por que, com o advento da 1.ª Repú blica, ingressou na carreira diplomática. Poeta, dramaturgo e contista, é o mais extraordinário expoente da estética simbolista na dramaturgia de língua portuguesa. Publicou, em livro, peças de teatro como O Fim – História dramática em dois quadros (1909) e Pedro o Cru – Drama em quatro actos (1918), tendo deixado incompletos muitos outros escritos e projectos para teatro. Os seus poemas estã reunidos em dois volumes. Oceano (1905), o seu livro de estreia, e Poesias, uma edição póstuma (1942).


QuetzaL: A Pedra Ainda Espera Dar Flor, de Raul Brandão, a 22 de fevereiro nas livrarias

Título: A Pedra Ainda Espera Dar Flor
Autor:
Raul Brandão
Organização: Vasco Rosa
Género: Crónicas
N.º de páginas: 496
Data de lançamento: 22 de fevereiro
PVP: 19,90 €

«Recolhido de quase quarenta publicações de todo o tipo, calibre e geografia, emergia pela primeira vez um imenso corpo textual de nítida proximidade com os temas recorrentes de Raul Brandão, que algumas vezes, e a considerável distância temporal, serve de base a passagens das suas Memórias, outras comenta livros da época, outras ainda, como os verbetes do Guia de Portugal, desdobra a escrita impressionista de Os Pescadores e de As Ilhas Desconhecidas, ou enfatiza todo o seu envolvimento com o teatro e desde mais cedo (1892) do que é considerado (1895). Ficava também em evidência a atenção central concedida a Columbano Bordallo Pinheiro e a Guerra Junqueiro […], a sua compaixão por Almeida Garrett janota, impiedosamente troçado nas gazetas e nas tertúlias, o seu fascínio por Camilo Castelo Branco, e trazia-se a primeiro plano a «História do batel Vai com Deus e da sua campanha», folhetim da nossa vida piscatória publicado em 1901, claramente preanunciador de Os Pescadores, escrito duas décadas depois – e que não devia faltar, como anexo, a nenhuma edição desse livro digna do nome.» Do prefácio de Vasco Rosa




Sobre o autor:
Raul Brandão nasceu na Foz do Douro, a 12 de Março de 1867, e morreu em Lisboa, a 5 de Dezembro de 1930. Militar de 1888 a 1911, foi ao jornalismo e à literatura que dedicou a sua vida, escrevendo livros, como Húmus, a sua obra-prima, ou peças de teatro, como O Gebo e a Sombra, que impressionaram várias gerações até aos nossos dias. Sem nunca ter escrito poesia, a sua escrita é predominantemente poética, e a condição o tema profundo da sua obra: simbolista-decadentista no início, impressionista no final, quando escreve Os Pescadores e As Ilhas Desconhecidas – Notas e Paisagens, considerado «um dos melhores livros de viagens de todos os tempos na literatura portuguesa». As suas Memórias, em três volumes, são também uma das grandes referências nacionais deste género literário.
Vasco Rosa é editor e investigador na área da literatura. Colaborou com várias revistas e jornais, como a K e o Independente. Foi o responsável pela edição da obra completa de destacados autores portugueses, nomeadamente da de Nuno Bragança. Vasco Rosa tem estudado em profundidade a totalidade da obra, incluindo a inédita, de Raul Brandão.

Iniciativa "Unidos Pelo Livro"

 


O Marcador de Livros associa-se à Editorial Presença e vai promover a iniciativa "Unidos pelo Livro". Esta iniciativa vai decorrer entre os dias 13 e 19 de Fevereiro e vai permitir que os leitores deste blogue e amantes de livros possam usufruir de um desconto de 5€ em compras iguais ou superiores a 15€ em www.presenca.pt + o marcador Unidos Pelo Livro como o da imagem acima. 

Para tal basta colocar o código de oferta:  UNIDOSPELOLIVROD4PT
As instruções de utilização do código:
1. Vá a www.presenca.pt e escolha os seus livros;
2. Clique em «Comprar»(junto às capas dos livros);
3. Clique em «Carrinho de compras» (no canto superior direito do site);
4. Identifique-se ou registe-se (no carrinho de compras);
5. Introduza o código no campo «Possui algum código-oferta? Introduza o seu código aqui» e clique em "Aplicar";
6. Clique em «Prosseguir a encomenda» e siga os restantes passos até finalizar a encomenda

Nota - este é um detalhe importante para utilizadores frequentes da página: a utilização do código não é acumulável com a utilização da conta-cliente. Ou seja, a partir do momento em que use o código não vai conseguir usar o valor em conta-cliente para pagar a encomenda.

Booksmile: O Bando das Cavernas entrou em loucura total!





O Bando das Cavernas 3: Loucura Total. Eis o n.º3 desta divertida coleção, 100% portuguesa, que vai provocar gargalhadas pré-históricas! Uma coleção composta por livros vindos dos confins dos tempos, recheados de aventuras. Tudo por causa de um grupo muito especial de amigos: o Tocha, a Ruby, o Menir, o Kromeleque, o Tzick e o Sabre. Eles são o Bando das Cavernas, fruto da imaginação do português Nuno Caravela, autor dos textos e das divertidas ilustrações.



Os mais novos (7+), que estão a iniciar a leitura autónoma, vão divertir-se com as peripécias do Bando das Cavernas. Os mais novos vão participar numa alucinante viagem ao futuro e assistir a um espetáculo de hip-hop da Idade das Cavernas! Vão acompanhá-los na descida do rio Aventura, no meio de cascatas e salmões-crocodilo, e participar na alucinante corrida anual da escola. É a loucura total com O Bando das Cavernas!!!




«Com esta coleção pretendo, acima de tudo, divertir e estimular a imaginação dos mais novos, transportá-los ao longo das páginas para um mundo de descobertas, onde tudo é possível. Onde todos os personagens, cada um com as suas diferenças, limitações, defeitos e virtudes, se tornam amigos nos quais se pode confiar e que acompanhamos em qualquer aventura.» É assim que Nuno Caravela explica o nascimento desta coleção, mais uma aposta da Booksmile em autores portugueses que escrevem para jovens leitores (7+).




E porque a coleção tem encantado os mais novos, o Nuno Caravela vai partir em digressão com o Bando das Cavernas.

Planeta: Novidades de Fevereiro 2013

Título: Príncipe Mecânico - Caçadores de Sombras - As Origens - Livro 2
Autor:
Cassandra Clare

N.º de Páginas: 368 
PVP: 18,85 €
Disponível a partir de 14 de Fevereiro


O sucesso de vendas desta série best-seller de fantasia urbana garantiu já a sua passagem para o cinema. O filme A Cidade dos Ossos - baseado no primeiro volume da série - será apresentado no Festival de Cinema de Cannes e a estreia está marcada para Agosto nos EUA.

Os Caçadores de Sombras estão de volta com o segundo livro da nova trilogia da segunda série. Uma obra incontornável da literatura fantástica, dirigida a um público urbano e adulto, que mergulha o leitor num universo que combina cenários cosmopolitas e modernos com as lutas ancestrais entre anjos e demónios.

A série mereceu já a aprovação internacional do público, da crítica e os elogios de Stephenie Meyer, autora de Crepúsculo: «A série Os Caçadores de Sombras é um mundo onde adoraria viver. Fantástico!»
«Cassandra Clare, a herdeira de Stephanie Meyer, impõe-se na literatura fantástica para jovens adultos e promete continuar a construir uma mitologia própria em que ressoem todas as culturas do mundo e onde todos possam reconhecer um pouco de si.» Diário de Notícias


No submundo mágico da Londres vitoriana, Tessa Gray encontrou por fim a segurança com os Caçadores de Sombras. Mas esta torna-se efémera quando forças desonestas na Clave se revelam para destruir a sua protectora, Charlotte, e substituí-la como chefe do Instituto.
Se Charlotte perder a sua posição, Tessa será posta na rua – e presa fácil para o misterioso Magister, que deseja usar os poderes de Tessa para os seus fins obscuros. Com a ajuda do bonito e autodestrutivo Will e do devotado e dedicado Jem, Tessa descobre que a guerra do Magister contra os Caçadores de Sombras é pessoal. Quando encontra um demónio mecânico com um aviso de Will, apercebe-se que o Magister sabe de todos os seus movimentos… e que um deles os traiu.
Tessa descobre que o seu coração está cada vez mais atraído por Jem, apesar do seu anseio por Will e dos sombrios estados de alma que continuam a abalar a sua confiança.
Mas algo está a mudar em Will… a parede que construiu à sua volta desmorona-se. A verdade leva os amigos para o perigo, e Tessa descobre que quando o amor e mentiras se misturam podem corromper até o coração mais puro.


Caçadores de Sombras
. 40 semanas no top de best-sellers do New York Times
. Best-seller do USA Today
. Best-seller do Wall Street Journal
. Best-seller do Publishers Weekly
. Dois milhões de exemplares impressos
. Traduzido em mais de 25 línguas.
«A atmosfera onde se encontra Clare está influenciada, em partes iguais, pelo terror gótico e a tendência para a fantasia moderna de Neil Giam. Os mais fervorosos fãs de terror ficarão rendidos perante esta trilogia.» Publishers Weekly


Sobre a autora:
Cassandra Clare nasceu no Irão e passou os primeiros anos a viajar pelo mundo com a família e vários baús cheios de livros de fantasia, entre os quais As Crónicas de Nárnia. Mais tarde, trabalhou como jornalista emLos Angeles e Nova Iorque. Cassandra Clare vive em Massachusetts com o marido, os gatos e ainda mais livros.
Caçadores de Sombras é o título da trilogia que começou com A Cidade dos Ossos, uma fantasia urbana povoada por vampiros, demónios, lobisomens, fadas, e que é um autêntico romance de acção explosiva.


Título: Marginal
Autor: Cristina Carvalho
N.º de Páginas: 152 
PVP: 15,50 €
Nas livrarias a partir de 7 de Fevereiro


Depois de A Casa das Auroras, o romance que marcou a estreia da autora na Planeta, uma vez mais, a voz literária de Cristina Carvalho arrasta-nos para um território humano que não se rende às conveniências, nem às evidências.
Uma voz sempre aberta ao inesperado e que nos surpreende a cada história para a qual nos convida a entrar.


Um enredo intrigante, que leva à descoberta de um passado  insuspeitado e de uma época onde a liberdade sexual se começou a afirmar e as mulheres começaram a conquistar a sua independência na sociedade portuguesa. Um dia, quando ela, a minha sogra, se preparava para ir para a praia com o seu belo fato de banho preto com rosas verdes e saiote compreensivo e vestida por cima com um vestido próprio de ir para a praia, calçada com sandálias brancas de salto alto próprias para ir para a praia e um chapéu de pano cheio de flores coladas, também de pano, próprio para ir para a praia e uns grandes óculos escuros, perguntei-lhe: «Gosta desse seu fato de banho? Gosta mesmo? Da saiazinha a tapar as pernas e o desenho do rabo?»
Ela parou entre portas, tirou os óculos escuros e olhou para mim com o ar mais triste deste mundo e, com a boca praticamente fechada, murmurou qualquer coisa parecida com isto: «Sabes o que é que eu gostava mesmo? Era de me enterrar completamente nua na areia e sentir a areia húmida nas pernas, que me chegasse até às coxas, até às ancas e que eu me deixasse enterrar tanto e tanto e tanto que pudesse desaparecer para nunca mais ser vista…»
Isto disse a minha sogra entre portas. E saiu. Excerto de Marginal


Uma mulher e um achado assombroso que revela instantâneos de uma juventude enterrada na rotina dos dias. Um passado vivido ao longo dessa emblemática estrada que liga a dourada sociedade da Linha de Cascais à cidade de Lisboa. Onde começa a margem e termina o «dever ser» para uma jovem portuguesa, nas décadas de 50 a 70 do século passado? Pode uma dúzia de imagens de um passado rebelde abalar a calma de um presente sem cor?

O que eles dizem de Cristina Carvalho
«Cristina Carvalho tem uma grande e rara qualidade, a sua escrita fogosa e cativante arrasta-nos com ela.»
Manuel da Silva Ramos
«A actual ficção portuguesa conta com nomes que têm merecido o reconhecimento da crítica internacional. Neste panorama de novos autores, a obra da escritora Cristina Carvalho […] tem-se destacado pela sua originalidade e escrita envolvente.» Vítor Quelhas
«Cristina Carvalho tem um talento assimétrico para as vidas simples, que conta e reconta como quem desfia rosários onde o caruncho beijou cada mistério.» Fátima Maldonado
«Que as histórias são muito mais do que narrativas, do que sons e imagens que nos ocupam a imaginação enquanto ouvimos e lemos o recitar colorido das palavras, intuíamo-lo há muito. Mas uma coisa é sabê-lo, outra senti-lo a vibrar em nós…ou a ronronar, se a escritora e o seu gato não levarem a mal.» Luísa Mellid-Franco


Sobre a autora:
Cristina Carvalho nasceu em Lisboa a 10 de Novembro de 1949. Durante a sua actividade profissional, contactou com milhares de pessoas e visitou inúmeros países, sendo a Escandinávia e o Oeste português as regiões que mais ama e que mais influência exercem sobre o seu imaginário e a sua personalidade enquanto transitório ser humano do sexo feminino, habitante do planeta Terra e, por acaso, escritora.
Não por acaso, nesta sua actividade a que não chama profissional, é já autora de onze livros, com o presente, e outros se seguirão.
Até à data, tem publicados: Até já não É Adeus (1989); Momentos Misericordiosos (1992); Ana de Londres (1996); Estranhos Casos de Amor (2003); O Gato de Uppsala (2009); Nocturno: o Romance de Chopin (2009) e Lusco-Fusco (2012) (os três últimos seleccionados para o Plano Nacional de Leitura); Tarde Fantástica (2011); A Casa das Auroras (2011); Rómulo de Carvalho/António Gedeão – Príncipe Perfeito (2012).


Título: As Recordações de Edna
Autor: Sam Savage
N.º de Páginas: 184 
PVP: 15,50 €
Disponível a 7 de Fevereiro

Do aclamado autor de Firmin e O Grito da Preguiça, um novo e fascinante romance, como já nos habitou o mestre da escrita, Sam Savage.
Um livro intimista que aborda a temática do processo criativo, do pânico da página em branco, das recordações e da forma como os narrar, com a premissa da solidão. O terceiro livro, editado pela  Planeta, do autor-fenómeno que se estreou aos 65 anos com o best-seller Firmin.
«Sam Savage é emocionante no uso de uma linguagem cadenciada e na caracterização irrepreensível da excêntrica e exasperante Edna, a evocativa, poética e convincente personagem principal». The New York Review of Books
Sam Savage criou personagens que fascinaram o mundo. Em As Recordações de Edna, o autor regressa, mais uma vez, com uma personagem marcada pela contradição – ao mesmo tempo atraente e exasperante,  cómica e trágica.
O livro transporta-nos ao campo de batalha interior de um autor frente à sua máquina de escrever.
 

Quando uma editora lhe solicitou que escrevesse um prefácio ao romance do seu falecido marido, Edna decide escrever um livro autónomo «não apenas sobre Clarence mas também sobre a minha vida, porque ninguém pode aspirar a conhecer Clarence sem isso». Ao mesmo tempo, a vizinha pede-lhe que tome conta do seu apartamento repleto de plantas e animais. As exigências dos seres vivos – uma ratazana, peixes, fetos – competem pela atenção de Edna com recordações há muito reprimidas. Dia após dia, páginas de pensamentos aparentemente aleatórios brotam da sua máquina de escrever. A pouco e pouco, toma forma no mosaico de memórias a história de um casamento notável e de uma mente levada ao limite.
Serão as recordações de Edna uma homenagem ao marido ou um acto de vingança? Terá sido a vítima culta e hipersensível de um marido bruto e ambicioso, ou terá ele tido que cuidar de uma mulher neurótica?
Cabe ao leitor decidir.


«Este livro, que se lê como uma espécie de cruzamento entre The Motion of Light in Water, de Samuel R. Delany, e The Wall, de Marlen Hausuhofer, e aborda a verdade fundamental da memóriae a tarefa heróica  da solidão, é uma obra original e irresistível. Recomenda-se vivamente.» Library Journal
«Este é um livro verdadeiramente belo. Tal como em todos os seus romances, a escrita de Sam Savage é intrinsecamente verdadeira e pura e de grande qualidade poética. Se há actualmente um escritor americano vivo que deve ser ainda mais apreciado, esse escritor é Sam Savage. Quer técnica quer estilisticamente, Savage é um verdadeiro mestre da escrita. Independant Publisher

Sobre o autor
Sam Savage é doutorado em Filosofia pela Universidade de Yale, onde leccionou algum tempo. Abandonou o ensino para se dedicar a outras actividades. Trabalhou como mecânico de bicicletas, pescador profissional e impressor tipográfico. Aos 65 anos estreou-se na literatura com Firmin (Planeta, 2009), uma obra carismática, que alcançou rapidamente um grande êxito em todo o mundo, a que se seguiu O Grito da Preguiça (Planeta, 2010). Sam Savage foi finalista dos Prémios Barnes & Noble Discover Great New Writers Award, do PEN L.L. Winship Award e Society of Midland Writers Award. Natural da Carolina do Sul, vive em Madison, Wisconsin. 





Modernos, práticos, funcionais e quase do tamanho do seu bolso para lhe fazer companhia onde quer que vá. Os novos livros da Editorial Planeta, da chancela Booket, são pequenos no tamanho e no preço, mas grandes em qualidade. Os livros de bolso Booket são muito leves e flexíveis, podendo ser transportados enrolados – para que a leitura de grandes obras possa ser feita por todos, em qualquer lugar.

A 14 de Fevereiro, mais três livros de bolso imperdíveis:
. Superar a Adversidade, de Luis Rojas Marcos - 7,75€
. Um Homem Imoral, de Emma Wildes , 8,85€
. Um Anjo ao Meu Lado, de Theresa Cheung, 7,75€


segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

O Homem da Noite - Mo Hayder [Opinião]

Título: O Homem da Noite
Autor: Mo Hayder
 
Verão. Numa tranquila rua residencial do Sul de Londres, marido e mulher são encontrados amarrados e presos dentro de casa. Estão gravemente desidratados, foram agredidos, e o marido está a morrer. Mas o pior estava para vir: o filho do casal desaparecera. Quando o inspector Jack Caffery é chamado para investigar o caso, as semelhanças com acontecimentos do seu próprio passado impedem-no de analisar este novo crime com a distanciação necessária. E, à medida que Jack vai escavando mais fundo, à medida que procurar segurar o rumo da sua vida face a revelações cada vez mais perturbantes, tanto sobre o passado como sobre o presente, o verdadeiro pesadelo começa

A minha opinião:


Dos quatro livros que li de Mo Hayder este foi o mais fraquinho. No segundo livro da série de Jack Caffery, temos a história de um casal que é encontrado amarrado dentro da sua própria casa e do estranho desaparecimento do seu filho. Gravemente feridos, sobretudo o marido, ambos não se lembram do que lhes aconteceu antes do crime... Mas o que é certo, é que o Rory, um rapaz de oito anos, se encontra desaparecido e quando finalmente o encontram, os polícias não são portadores de boas notícias.

O caso de pedofilia e desaparecimento vai fazer com que Caffery reviva o seu passado, lembrando-se constantemente do seu irmão, Ewan, desaparecido desde tenra idade e que nunca chegou a aparecer. E quando o suspeito número um de Caffery se suicida, o detective sente-se completamente à deriva. Sem saber, está muito perto de encontrar uma resposta para aquilo que procura há anos...

Apesar de ter uma história bastante interessante, achei o livro um pouco maçador, havendo partes em que a narrativa não desenvolveu, tendo colocado o livro de lado várias vezes.

No entanto, com o desenrolar dos acontecimentos tornou-se viciante.



Porto Editora publica, em Portugal, a 18 de fevereiro, O Velho do Rio Sem Nome, de Vítor Burity da Silva

Título: O Velho do Rio Sem Nome
Autor:
Vítor Burity da Silva
Coleção: Literatura Plural
Págs: 304 

Capa: mole com badanas
PVP: 14,40 €


A Porto Editora publica, em Portugal, a 18 de fevereiro, O Velho do Rio Sem Nome, de Vítor Burity da Silva. O quarto livro do escritor angolano na coleção Literatura Plural, dedicada a autores africanos, estará também à venda em Angola e Moçambique através da Plural Editores.
Este é um título que reafirma a força da prosa poética de Burity da Silva. Em 2009, quando a Porto Editora publicou as primeiras obras deste autor, Pepetela afirmou (sobre Este Lago Não Existe): «Digam o que disseram os doutos da literatura e os sábios da cidade, este livro é para mim um longo poema de amor, onde uma frase por vezes irrompe em explosão e uma palavra surge inesperadamente para nos surpreender… e encantar».
O Velho do Rio Sem Nome sucede a Rua dos Anjos (2009), Este Lago não Existe (2009) e Novembro (2010).


Sinopse: 

«Ao longe uma silhueta descontraída, vestida de tarde, um homem subia a ladeira na calma amarelada do dia que suportava uma beleza silenciosa. Um velho com os seus noventa e um anos (a idade não serve só para envelhecer), magro, de mãos enrugadas, vestido de negro, rosto cansado pelos tantos anos já vividos sobre aquela face que, tantas tardes, como aquela já viu e viveu. Sobe com a energia possível, carregado de umas folhas verdes que apanhara nas margens do rio Kuanza, chega ao cimo transpirado. Não o percebo nem o entendo, mas confio no saber dos anos. A este, dei do meu comer, e dele a inspiração para este título: O Velho do Rio Sem Nome».

Sobre o autor: 
Vítor Burity da Silva nasceu no Huambo em 1961. Estudou jornalismo em Portugal, país onde viveu de 1975 a 2011, primeiro em Lisboa e depois no Porto. Regressou definitivamente ao seu país natal, Angola, em 2011. Exerce a função de diretor das bibliotecas da UniA (Universidade Independente de Angola) e do ISPI (Instituto Superior Politécnico Independente), no Lubango. Colabora regularmente com o Jornal de Angola e o Jornal da Cultura.

Lançamento de «Todas as Palavras de Amor», de Ana Casaca


Uma Promessa de Felicidade - Anita Shreve [Opinião]

Título: Uma Promessa de Felicidade
Autor:
Anita Shreve
Tradução: Isabel Alves
Págs: 272
Capa: mole com badanas
PVP: 16,60 €

Margaret e Patrick estão casados há apenas alguns meses quando decidem partir para o Quénia, convencidos de que irão viver uma grande aventura em África. No entanto, Margaret depressa se apercebe de que não conhece os costumes complexos do seu novo lar e tãopouco o homem que tem ao seu lado.
Quando, certo dia, um casal inglês os convida para escalar o monte Quénia, eles aceitam, entusiasmados, o desafio. Porém, durante a árdua subida, ocorre um terrível acidente e, no rescaldo da tragédia, Margaret ver-se-á enredada numa teia de dúvidas sobre o que se passou realmente na montanha. Estes acontecimentos, que a irão afetar profundamente, terão consequências indeléveis no seu casamento. 


A minha opinião: 
Anita Shreve espelha neste livro fantástico a fragilidade de uma relação quando é abalada  por uma tragédia.
Juntos há dois anos, mas casados há apenas cinco meses, Margaret e Philip decidem partir para África em busca da realização profissional de Philip. No entanto, Margaret não se adapta tão bem como gostaria ao Quénia, e passa os dias aborrecida em casa. 
Até que conhecem um casal que os convida para escalar o Monte Quénia. Esta expedição, que tem tudo para ser uma aventura inesquecível, vai tornar-se um pesadelo. uma tragédia vai ensombrar-lhes a vida para sempre e o casamento de Margaret e Philip é fortemente abalado. 
Enquanto os amigos de aventura partem para os seus países natais, o jovem casal permanece no Quénia, embora com um casamento cada vez mais tremido, e Margaret questionando-se sobre o seu lugar naquele país. Até que arranja um pequeno trabalho como fotógrafa num jornal da oposição e vivencia os problemas por que passa aquele povo. 
É sobretudo através dos olhos de Margaret e dos seus trabalhos fotográficos que Anita Shreve mostra ao leitor as lindas paisagens de África, os animais magníficos que chama muitos turistas, e o povo, pobre e multiracial e multicultural que torna aquele país muito rico e atractivo. 
Uma Promessa de Felicidade só veio consolidar o meu gosto pela escrita da autora, depois de ter lido Tudo o que ele sempre quis; Testemunho e A Ilha dos Desencontros. Recomendo. 


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