sábado, 22 de fevereiro de 2014

A Menina dos Ossos de Cristal - Ana Simão [Opinião]

Título: A Menina dos Ossos de Cristal
Autor: Ana Simão
N.º de Páginas: 192 páginas (+ 8 extratexto)
PVP: 12,99 €
Guerra e Paz|Clube do Livro SIC

Inês é uma menina única, como todas as meninas do mundo.
Mas, ao contrário delas, Inês nasceu num corpo muito frágil e os seus ossos partem-se em mil pedaços, como se fossem de cristal.

Sinopse:
Inês tem uma doença muito rara, Osteogénese Imperfeita (OI) – mais vulgarmente conhecida como doença dos ossos de vidro – e aos 14 anos o seu pequeno corpo já tinha sofrido mais de 100 fracturas.
A menina cuja história de luta e coragem vamos acompanhar não se deixou vencer pelo medo: nem quando quis dar os primeiros passos e não conseguiu, nem quando todas as crianças corriam e brincavam e ela estava numa cama de hospital, embalando nos seus sonhos Mefibosete, o menino imaginado pelo seu pai.
Da perda da inocência nas mãos de um curandeiro, passando pela enorme luta da família para não a perder, até à licenciatura conquistada a pulso, a vida da Menina dos Ossos de Cristal transforma-se, diante dos nossos olhos, no triunfo da mulher que, contra todas as expectativas, consegue vencer. Como todos aqui aprenderemos, há apenas uma frase rara que nós, como Inês, nunca devemos esquecer: amor é poder.

A minha opinião: 
Inês nasceu com Ostogénese Imperfeita (OI), também conhecida como doença dos ossos de vidro. Não foi detectada à nascença e até aos três anos e meio era uma criança perfeitamente normal. Mas por essa altura Inês cai e faz uma fractura que faz com que os médicos desconfiem de maus tratos por parte dos pais. É com o decorrer do tempo que chegam à conclusão que Inês tem um doença congénita rara e que vai ter de viver com ela para o resto da vida.

No início do livro a história é vista sobre a perspectiva da mãe e da filha, o que o torna ainda mais intimista. A angústia de uma mãe por ter uma filha tão frágil e o medo e ao mesmo tempo tristeza de uma criança que não pode ser como as outras, que passa a maior parte do seu tempo no hospital, é retratada na perfeição.

A luta desenfreada por arranjar uma cura para esta doença, fazendo com que percorram incansavelmente médicos e curandeiros e a aceitação da doença finalmente por parte de ambas.

Isto porque Inês é Ana Simão, a autora do livro, que conta em primeira mão a história da sua vida em quanto portadora de uma doença rara. Apesar de tão frágil foi sempre uma mulher lutadora, estudou, trabalhou, dando um exemplo de grande força de vontade.

Gostei da forma como Ana Simão contou a sua doença, de uma forma franca e muito esclarecedora, de tal forma que recomendo a todos os interessados em conhecer melhor a OI, mas também a vida de uma pessoa fantástica.




Excerto:
"Era mais o tempo em que estava metida em casulos de gesso do que o tempo em que ficava fora deles... O gesso já fazia parte de mim e eu dele."


Apresentação do livro de Eduardo Pitta «Cidade Proibida»



sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Estreia em Portugal a primeira “App” de um chef “Papa-Quilómetros” para iPhone e iPad


Estranhos nomes exigem acontecimentos à altura.
Ljubomir Stanisic, autor do livro “Papa-Quilómetros” (LeYa/Casa das Letras), torna-se o primeiro chefe de cozinha com uma App para iPhone e iPad, em Portugal.
Ljubomir, o chefe jugoslavo mais português de sempre, combina na perfeição com a “App”, aplicação de culinária criada para sistemas iOS: iMac, iPod touch, iPhone e iPad.

Papa-Quilómetros é uma "App" de culinária. O resultado do livro homónimo que ganhou dois prémios internacionais, uma obra que se tornou também uma homenagem às coisas boas da vida, a Portugal, aos produtos portugueses, ao povo, aos amigos, à família, às viagens… à cozinha.

Papa-Quilómetros é uma viagem, muitas viagens. Pela gastronomia, mas também pelos lugares, pelas tradições, pela cultura. Por dez localidades de Portugal, mas também pela cozinha do chefe dos restaurantes lisboetas 100 Maneiras.

Papa-Quilómetros é um hino às tradições nacionais e locais, interpretadas por quem não nasceu cá de corpo mas renasceu de coração.

Papa-Quilómetros deu livro, depois programa de televisão nos canais Fox, agora "App"*, disponível para os utilizadores de iPods e iPads e outros equipamentos iOS.

A aplicação está dividida em quatro grandes áreas:
1. “Regiões”, com receitas locais interpretadas por Ljubomir Stanisic e pontos de interesse, partindo de um mapa interactivo. Estão aqui dez regiões de Portugal para explorar, cada uma com um ambiente gráfico personalizado;
2. “Receitas”, mais de 100, organizadas por pacotes de compra e categorias;
3. “Lista de Compras”, para consultar e adicionar os ingredientes das receitas da aplicação, para organizar o cesto de compras;
4. “Sobre”, para saber tudo sobre este projecto que não é só gastronomia, nem só viagens, não é só cozinheiro nem só jornalista, não é só Portugal mas tudo começou nele.

Papa-Quilómetros é um nome com muitas pessoas dentro. Que não conhece fronteiras nem se limita a linguagens. É um mapa mundo desenhado dentro de cada uma das nossas cabeças. Pode vir a ser muito. Pode vir a ser tudo. E tudo (re)começa agora.

Desenhada e desenvolvida pela Bliss, esta é uma aplicação nativa para o sistema iOS da Apple disponível na App Store em https://itunes.apple.com/pt/app/papa-quilometros/id751341890?l=pt&ls=1&mt=8 para os dispositivos iPhone, iPod Touch e iPad.

No período de lançamento da aplicação estão disponíveis dois pacotes de receitas para consulta gratuita, tendo os restantes um custo de 1.79 Euros. Cada pacote é constituído, em média, por quatro novas receitas.






Pede-me o que Quiseres, agora e sempre - Megan Maxwell [Opinião]

Título: Pede-me o que Quiseres, agora e sempre
Autor: Megan Maxwell
Editora: Planeta
N.º de Páginas: 416
PVP: 17,76€

Sinopse:
"Pede-me o Que Quiseres, Agora e Sempre" é uma intensa história de amor, povoada de fantasias sexuais, tensão e erotismo, onde os protagonistas tratam por tu a paixão.
Após provocar o seu despedimento na empresa Müller, Judith está disposta a afastar-se para sempre de Eric Zimmerman, e decide refugiar-se na casa do pai em Jerez.
Angustiado pela partida de Judith, Eric segue-lhe o rasto. O desejo continua latente entre ambos e as fantasias sexuais estão mais vivas do que nunca, mas desta vez é Judith quem impõe as condições, que ele aceita em nome do amor que professa.
Tudo parece voltar à normalidade, até que um telefonema inesperado os obriga a interromper a reconciliação e deslocarem-se a Munique. Longe do seu ambiente, numa cidade hostil e com o aparecimento do sobrinho de Eric, um contratempo com o qual não contava, a jovem terá de decidir se lhe deve dar uma nova oportunidade ou, pelo contrário, começar um novo futuro sem ele. 

A minha opinião: 
Segundo livro da série Pede-me o que Quiseres, continua com a relação tumultuosa entre Eric e Judith, uma espanhola atrevida e com "pelo na venta" que não se rebaixa a nada. O orgulho faz tremer, por várias vezes, a relação e, confesso, até a mim me enervou um pouco. Tanta intransigência, falta de humildade e segurança entre ambos. Por vezes fez-me lembrar que era uma relação de duas crianças, vá, adolescentes, e não de adultos feitos.

"Pede-me o que quiseres" é um romance erótico, mas passa à frente de qualquer erótico que tenha lido. Porque não e só de erotismo que se trata. Além das cenas hot hot, tem também uma história engraçada entre um casal que se ama acima de tudo, mas que não consegue, muitas vezes, ultrapassar certos obstáculos. Mas isso acontece em todas as relações...

Desta vez Judith tem um grande "rival" pela frente. Depois de se ter reconciliado com Eric, decide finalmente ir viver para a Alemanha, mas na casa onde ambos habitam existe um terceiro elemento: o sobrinho de Eric que, depois da sua mãe morrer, ficou a seu cargo. Flynn, ciumento, não vê com bons olhos a chegada de uma mulher estranha e tudo faz para lhe fazer a vida negra. Gostei do desenrolar da relação entre ambos e esta personagem veio trazer mais riqueza a esta romance.

Para quem aprecia um bom romance erótico, com bastante loucura, recomendo.

O único senão, que me enervou um bocado, confesso, foi o facto de Judith se estar sempre a referir a Eric como Iceman ou o meu alemão. Não gosto desse tipo de "alcunhas" que muito me faz lembrar As Cinquenta Sombras de Grey.

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Sedução Irresistível, de Elizabeth Hoyt (Quinta Essência)

Título: Sedução Irresistível
A Lenda dos Quatro Soldados - Vol. 3
Autor: Elizabeth Hoyt
Tradução: Miguel Romeira
Edição/reimpressão: 2014
Páginas: 340
Editor: Quinta Essência
PVP: 15,50€

Vencedor do Rita Award para Melhor Romance Histórico de 2010
Terceiro Livro da Série A Lenda dos Quatro Soldados

Pode um monstro ferido...
O solitário Sir Alistair Munroe tem estado escondido no seu castelo desde o regresso das Colónias, com cicatrizes interiores e exteriores. Porém, quando una misteriosa beldade se apresenta à sua porta, a paixão que manteve controlada durante anos começa a ganhar vida.

... confiar numa bela com um passado...
Para fugir a erros passados, a lendária beldade Helen Fitzwilliam afastou-se do luxo da sociedade e vai para um castelo escocês semiabandonado… onde aceita o cargo de governanta. Contudo, Helen está decidida a começar uma nova vida e não permitirá que nem o pó nem um homem ríspido com cicatrizes a afugentem.

... para que dome o seus desejos mais secretos?
Sob o belo exterior de Helen, Alistair descobre uma mulher cheia de coragem e sensualidade. Uma mulher que não recua diante do seu mau génio ou das suas cicatrizes. Porém, quando começava a acreditar na existência do amor verdadeiro, o passado secreto de Helen ameaça separá-los. Agora a bela e o monstro devem lutar pela única coisa que não julgavam possível encontrar: um final feliz.




Romance-sensação de Taiye Selasi chega às livrarias a 7 de março

Título: A Beleza das Coisas Frágeis
Autor: Taiye Selasi
Género: Romance
Tradução: Helder Moura Pereira
N.º de páginas: 392
Data de lançamento: 7 de março
PVP: 18,80 €

Um dia, Kweku Sai, um cirurgião de renome, americano de origem ganesa, abandona a sua família, na América, e regressa ao Gana. É uma família africana da «nova geração» a viver na América. Folásadé Savage (Folá) abandonou a Nigéria e partiu para a Pensilvânia, onde conheceu o seu marido Kweku. O filho mais velho, Olu, segue as pisadas do pai e é um médico brilhante; Kehinde é uma pintora cujos quadros atingem cotações elevadas no mercado de arte; Taiwo, uma aluna brilhante, é uma notável pianista; e Sadie está na lista de espera para entrar em Yale. É esta família que Kweku abandona quando regressa ao Gana, onde morre – à porta de casa, na sua cidade natal, Acra. As notícias da morte de Kweku correm rapidamente mundo fora e acabam por reunir a família. A Beleza das Coisas Frágeis (Ghana Must Go) conta a história destas pessoas – e mostra os caminhos que as reaproximam.
Neste seu belíssimo e eletrizante romance de estreia – o retrato de uma família moderna –, Taiye Selasi desloca-se com elegância através do tempo, mostrando que só a verdade pode curar as feridas escondidas.

«Selasi escreve com um brilhante domínio poético, um sentido de ousadia e um investimento emocional profundo nas vidas e nas transformações das suas personagens.» The Guardian
«Um primeiro romance ambicioso.» The New York Times
«Nasceu uma estrela.» The Independent


Sobre a autora:
Taiye Selasi nasceu em Londres e foi criada no Massachusetts.
Selasi tem um bacharelato de Yale em Estudos Americanos e uma licenciatura de Oxford em Relações Internacionais.
Com textos que figuram nas melhores publicações de contos e de ficção breve (Granta e Best American Short Stories), Taiye Selasi tem sido fortemente aclamada pelo seu primeiro romance publicado em Portugal e em mais quinze países – Ghana Must Go - A Beleza das Coisas Frágeis.
Taiye Selasi vive entre Nova Iorque e Nova Deli e, atualmente, em Roma.

O Guarda-chuva de Mariana, da turma 4º.1 SEV, da Escola EB1 de Sever de Vouga, é o conto vencedor do prémio promovido pelo Correntes D’Escritas e pela Porto Editora.

Foram anunciadas esta manhã, na Sessão Oficial de Abertura do Correntes D’Escritas, os vencedores da VI edição do Prémio Conto Infantil Ilustrado Correntes D’Escritas | Porto Editora, uma iniciativa que visa distinguir um conto inédito, em língua portuguesa, escrito e ilustrado por alunos do 4.º ano, num trabalho coletivo supervisionado pelo respetivo professor.
O júri atribuiu o primeiro lugar à turma da turma 4º.1 SEV, da Escola EB1 de Sever de Vouga (Agrupamento de Escolas de Sever do Vouga), com o conto O Guarda-Chuva da Mariana. Em segundo lugar, ficou O Circo do Lago, da turma L4A, da Escola EB1 do Luso (Agrupamento de Escolas da Mealhada), ficando a turma 4º.Q, da Escola EB1 de Penafiel (Centro Escolar - Agrupamento de Escolas Vertical D. António Ferreira Gomes), em terceiro lugar com o conto Problemas no Castelo.

Foram, ainda, atribuídas as seguintes menções honrosas:
- de texto e ilustração, aos contos Um presente para o ambiente, da turma 4º.D, da EB1/JI Sophia de Mello Breyner Andresen (Agrupamento de Escolas a Sudoeste de Odivelas), e Uma bolinha de sabão, do 4ºA, da EB1 Cadilhe, Amorim (Agrupamento de Escolas Campo Aberto, Beiriz, Póvoa de Varzim);
- de texto, ao conto Leoa, uma História Verdadeira, da Turma MO4, da Escola EB1,2,3 Augusto Moreno, Bragança (Agrupamento de Escolas Abade de Baçal);
- e de ilustração, aos contos A Inauguração, do 4º.2, da Escola EB1 de Albergaria-a-Nova (Agrupamento de Escolas da Branca), e Saudades…, da turma L34 da Escola EB das Lagoas-Centro Educativo das Lagoas (Agrupamento Vertical de Escolas de Arcozelo), Ponte de Lima.

A entrega dos prémios acontecerá na Sessão de Encerramento do Correntes D’Escritas, que se realiza a partir das 18:00 de sábado, dia 22 de fevereiro, no Centro de Congressos do Hotel Axis Vermar. De  lembrar que os trabalhos distinguidos nesta edição do Prémio Conto Infantil Ilustrado Correntes D’Escritas | Porto Editora serão editados em livro, que chegará às escolas do 1. Ciclo (gratuitamente) e às livrarias ainda no decorrer de 2014.

Lançamentos agendados
Depois do lançamento de Do Branco ao Negro (AA. VV.) da Sextante Editora, realizado ontem à noite, hoje, pelas 19:30, na Sala Eça de Queirós do Hotel Axis Vermar, acontecerá a apresentação da nova edição de Lusitânia (Assírio & Alvim), de Almeida Faria, que estará à conversa com Eduardo Lourenço. No sábado, às 12:00, realiza-se o lançamento de A Misericórdia dos Mercados, de Luís Filipe Castro Mendes, também publicado pela Assírio & Alvim.
Nesta edição do Correntes D’Escritas participam ainda Alfredo Cunha, Ana Luísa Amaral, Antonio Gamoneda, Francisco José Viegas, Golgona Anghel, João Moita e Valter Hugo Mãe.

Manuel Jorge Marmelo é o vencedor do Prémio Literário Casino da Póvoa 2014

Manuel Jorge Marmelo venceu o Prémio Literário Casino da Póvoa 2014, no valor de 20.000€, com o romance Uma Mentira Mil Vezes Repetida, publicado em 2011 pela Quetzal.
O júri, constituído por Isabel Pires de Lima, Carlos Quiroga, Patrícia Reis, Pedro Teixeira Neves e Sara Figueiredo Costa, escolheu a obra de uma lista de quinze finalistas e de um total de 180 obras a concurso.
O prémio será entregue no próximo sábado, dia 22, na sessão de encerramento da 15ª edição do festival literário Correntes d’Escritas.


Uma Mentira Mil Vezes Repetida recebeu o aplauso unânime da crítica aquando da publicação. A atribuição deste prémio é um reconhecimento pela extraordinária qualidade deste livro mas também a consagração do percurso literário de Manuel Jorge Marmelo.

"O principal mérito de MJM está na forma como consegue manter a sensação de claustrofobia narrativa, sem deixar que o leitor se perca no caos de repetições, incongruências e "solavancos lógicos". Muito bem escrito, o livro oferece-nos pelo menos dois pastiches brilhantes: um de García Márquez (a cidade de Polvorosa, uma espécie de Macondo onde se produz cacau em vez de bananas); outro de Thomas Pynchon (a barafunda postal de Granada)." José Mário Silva, Expresso
“Uma Mentira Mil Vezes Repetida é um festim de labirintos narrativos que esconde, só pelo prazer de forçar a descoberta, as reflexões sobre o mundo que nenhum telejornal permite e que a literatura guarda como melhor espelho de todos nós.” Sara Figueiredo Costa, Time Out

Manuel Jorge Marmelo nasceu em 1971, no Porto. Estreou-se na literatura em 1996 e publicou, de então para cá, mais de vinte títulos. Conquistou, em 2005, o Grande Prémio do Conto Camilo Castelo Branco com o livro O Silêncio de um Homem Só. É o autor de, entre outros, Aonde o Vento me Levar e As Mulheres Deviam Vir com Livro de Instruções, disponíveis na Quetzal, que já publicou As Sereias do Mindelo, Uma Mentira Mil Vezes Repetida, O Amor É para os Parvos e Somos Todos um Bocado Ciganos.


Workshop "Cuidar da Casa" com Filipa Brandão Mira. Este domingo, às 11h30, no Continente do Oeiras Parque


Fernanda Serrano em conversa intimista em Lisboa, sábdo, 22 de Fevereiro


quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Sextante Editora - Ficção - Os contos de Aleksandr Soljenítsin

Título: Zacarias Escarcela e outros contos
Autor:
Aleksandr Soljenítsin
Tradutor: António Pescada
Págs.: 160
PVP: € 15,50

Zacarias Escarcela e outros contos reúne alguns dos últimos textos ficcionais que Aleksandr Soljenítsin escreveu antes de ser expulso da União Soviética, em 1974. Até agora inédita em Portugal, esta coletânea de contos chega às livrarias a 21 de fevereiro.
Depois do romance Um dia na vida de Ivan Deníssovitch e das novelas A Casa de Matriona seguido de Incidente na Estação de Kotchetovka, o terceiro volume das obras do autor na Sextante Editora reúne seis histórias passadas na Rússia do século XX, com muitas referências biográficas e personagens reais.

Sinopse:
Escrito em 1965, o conto «Zacarias Escarcela» é um dos últimos textos «soviéticos» de Soljenítsin. O autor-narrador faz o relato de um passeio de bicicleta, na companhia da mulher, em busca da história russa. Neste conto, bem como nos outros que compõem a presente antologia («A bem da causa», «Miniaturas», «A mão direita», «Que pena!», «A procissão pascal»), Soljenítsin, poeta das miniaturas da existência, nunca abdica de uma ironia sempre presente em surdina, nem de um leve sopro poético que torna o insignificante em símbolo.

Sobre o autor:
Aleksandr Soljenítsin (1918-2008) combateu na Segunda Guerra Mundial e esteve preso e internado em campos de trabalho forçado de 1945 a 1953, após críticas privadas a Estaline. Ilibado na sequência da «abertura» criada pelo famoso discurso de Krutchev denunciando os crimes estalinistas, foi professor e iniciou o seu percurso de escritor nos anos 50. Um dia na vida de Ivan Deníssovitch, classificado por Aleksandr Tvardovski, seu editor na revista Novy Mir, em 1962, como um «clássico», teve a sua publicação expressamente autorizada por Krutchev e foi estudado nas escolas. Mas a vida de escritor de Soljenítsin viria a ser atribulada e reprimida na sequência da recusa pela União dos Escritores da publicação de Pavilhão de cancerosos e da atribuição do Prémio Nobel da Literatura em 1970. Foi expulso da União Soviética em 1974, vivendo na Suíça, em França e nos Estados Unidos até à queda do Muro de Berlim, após o que regressou a Moscovo, em 1994, sendo recebido triunfalmente. As suas obras marcaram indelevelmente a literatura russa do século XX, inserindo-se na grande tradição narrativa de nomes como Tchekov, Tolstoi e Dostoievski.

A 28 de fevereiro, a Porto Editora publica O Culpado, o romance de estreia de Lisa Ballantyne

Título: O Culpado
Autor:
Lisa Ballantyne
Tradução: Pedro Garcia Rosado
Págs.: 384
Capa: mole
PVP: 16,60 €

A 28 de fevereiro, a Porto Editora publica O Culpado, o romance de estreia de Lisa Ballantyne, obra muitíssimo bem-sucedida e elogiada a nível internacional. Joyce Carol Oates, por exemplo, considera que «Lisa Ballantyne escreveu um romance de estreia tão emotivo como cheio de suspense, rico em detalhes, mas com a misteriosa simplicidade de uma parábola».
Disputado pelas maiores editoras europeias, O Culpado foi sensação na Feira do Livro de Frankfurt, tendo os respetivos direitos sido comprados por chancelas de 25 países. No Reino Unido, já se venderam mais de 125 mil exemplares desta obra que possui uma forte componente psicológica, sendo simultaneamente perturbadora e envolvente.

Sinopse:
Daniel Hunter é um experiente advogado londrino que dedicou anos da sua vida a defender causas perdidas. No entanto, a sua vida altera-se quando conhece Sebastian, um jovem de onze anos acusado de matar Ben, de apenas oito, com quem brincava no parque pouco antes do assassinato.
À medida que vai conhecendo a difícil vida familiar de Sebastian, o advogado recorda-se da sua própria infância, passada em casas de acolhimento, e de Minnie, a mulher que o adotou e salvou com o seu amor, até que também ela o traiu, causando-lhe tanto sofrimento que Daniel a afastou para sempre da sua vida. Qual terá sido o crime de Minnie, para que a evitasse durante quinze anos? E poderá a forte empatia que sente com Sebastian fazê-lo questionar tudo aquilo em que acreditara até então? Para Daniel, chegou a altura de se confrontar com os fantasmas do passado.

Sobre a autora:
Lisa Ballantyne nasceu em Armadale, na Escócia, e estudou Literatura Inglesa na Universidade de St. Andrews. Trabalhou durante vários anos na China, na área do desenvolvimento internacional, educação e mais recentemente para pequenas revistas chinesas e inglesas. Regressou ao Reino Unido em 2002. Trabalha atualmente na Universidade de Glasgow. Este é o seu primeiro livro.

Novidade «A Porta para a Liberdade» de Pedro Prostes da Fonseca

Título: A Porta para a Liberdade
Autor: Pedro Prostes da Fonseca
Género: História
N.º de páginas: 232+16 (248)
PVP: € 16,00

Peniche, 1960
Álvaro Cunhal fugiu da prisão.
Um guarda, Jorge Alves, permitiu a sua fuga.
Uma história de coragem e tragédia que marcou o destino de Portugal.

Sobre o livro:
A 3 de Janeiro de 1960 dez homens, entre eles Álvaro Cunhal, evadiram-se do Forte de Peniche. A fuga, uma das mais importantes e espectaculares do Portugal salazarista, só foi possível graças a um homem, Jorge Alves. Soldado da GNR, Jorge Alves era um homem simples, sem filiação política, mas cansado de um Portugal amordaçado e revoltado com a hierarquia militar à qual pertencia. Em A Porta para a Liberdade, o jornalista Pedro Prostes da Fonseca conta-nos a história do soldado cujo acto mudou a história do Partido Comunista Português (PCP) e, por arrasto, da luta antifascista.
O livro revela ainda FACTOS INÉDITOS sobre a evasão do Forte de Peniche.
Prefácio de IRENE FLUNSER PIMENTEL

Sobre o autor:
Pedro Prostes da Fonseca, jornalista, colaborou com o Expresso e as revistas Sábado, Superjovem, Pais & Filhos. Foi coordenador no semanário SOL, conhecendo a fundo a realidade das cadeias portuguesas como responsável pela rubrica “Conversas na Prisão”.


O Filme Lego: Aliados Poderosos - Cuidado com o Polícia Robô!



Aposta da Warner Bros em 2014, O FILME LEGO chega às salas de cinema no dia 27 de fevereiro. Mas, antes de se estrearem no Grande Ecrã, em Portugal, Emmet e as outras personagens, estrelas deste fantástico filme, já brilham nas páginas dos livros.

O Filme Lego: Aliados Poderosos é um dos três livros oficiais que já estão à venda em todo o país, e vai proporcionar a filhos e pais momentos bem divertidos em conjunto.

Recheado de atividades – diferenças, jogos de sombras e reflexos, ideias de construção, jogo do procura e descobre, sopas de letras, entre outras - e com textos para leitura acompanhada, O Filme Lego: Aliados Poderosos traz, ainda, uma OFERTA especial: MINIFIGURA LEGO POLÍCIA-ROBÔ!

Este é, sem dúvida, um livro que ninguém vai querer perder!







terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Novidades Divina Comedia Editores - Fevereiro 2014

Título: O Guardião Invisível
Autor: Dolores Redondo
N.º de Páginas: 432
PVP: 19,90€

Um dos melhores thrillers 2013
Mais de 100.000 exemplares vendidos em Espanha

Traduzido para 20 línguas, O Guardião Invisível é já um fenómeno mundial e vai ser adaptado ao cinema por Peter Nadermann, o produtor dos filmes da trilogia Millenium de Stieg Larsson.

Um homicídio leva a inspetora de homicídios, Amaia Salazar, de volta a Elizondo, a pequena povoação onde nasceu e da qual tentou fugir durante toda a vida. Uma investigação que se transforma numa corrida contrarrelógio para encontrar o assassino que perturba a tranquilidade dos habitantes de Elizondo.



Título: O Cântico dos Cânticos de Salomão
N.º de Páginas: 72
PVP: 13,50€   

Um texto carregado de lirismo e indiscutível teor erótico

O Cântico dos Cânticos - o mais belo dos cânticos, ou o canto maior – é um livro do Antigo Testamento, composto nos séculos IV – III a. C. e atribuído ao rei Salomão.

A presente versão, traduzida pelo poeta Pedro Tamen, inclui magníficos desenhos de Klimt, Renoir e Rodin.

 

Sessão de autógrafos e Workshop Gratuito com nutricionista Ágata Roquette



O regresso de Joanne Harris - Um Gato, um Chapéu e um Pedaço de Cordel

Título: Um Gato, Um Chapéu e Um Pedação de Cordel
Autor: Joanne Harris
PVP: 16,90€
e-book: 11,99€

O universo romântico, místico e sempre especial de Joanne Harris está de volta em dezasseis histórias que são como bombons: deliciosas, tentadoras e irresistíveis.

Sobre o livro:
As histórias são como bonecas russas: abrem-se e em cada uma encontra-se uma nova.
As histórias neste livro são um pouco assim. Embora ao princípio não pareçam estar relacionadas, os leitores descobrirão que elas estão ligadas de várias maneiras, umas com as outras e também com os meus romances.
Para mim, as histórias são como mapas de mundos ainda por descobrir. Espero que estas vos levem a avançar um pouco mais por esse território inexplorado.
Joanne Harris

Crianças de vida difícil e coração vibrante, fantasmas domésticos, velhas senhoras em busca de aventura, uma paixão impossível sob os céus de Nova Iorque, a improvável magia de uma sanduíche, as extravagâncias a que a saudade obriga…

O universo romântico, místico e sempre especial de Joanne Harris está de volta em dezasseis histórias que são como bombons: deliciosas, tentadoras e irresistíveis.

Sobre a autora:
Joanne Harris nasceu no Yorkshire, de mãe francesa e pai inglês. Estudou Línguas Modernas e Medievais em Cambridge e foi professora durante quinze anos. Durante este período publicou três livros: Maligna (1989), Valete de Copas e Dama de Espadas (1993) e o marcante Chocolate (1999), um retumbante sucesso internacional que a adaptação ao cinema(com Juliette Binoche e Johnny Depp) veio intensificar.
A sua obra está atualmente publicada em quarenta países e foi galardoada com inúmeros prémios literários internacionais.
Joanne Harris vive com o marido, Kevin, e a filha, Anouchka, a cerca de vinte quilómetros do sítio onde nasceu.


Guimarães recebe Valter Hugo Mãe. D. Jorge Ortiga e Adolfo Luxúria Canibal participam na apresentação de A Desumanização

No dia 27 de fevereiro, quinta-feira, às 21:00, Valter Hugo Mãe vai estar em Guimarães, para apresentar o mais recente romance, A Desumanização. A sessão consiste numa conversa com D. Jorge Ortiga, Arcebispo de Braga, e decorre no São Mamede – Centro de Artes e Espetáculos. Adolfo Luxúria Canibal vai ler excertos do livro. A organização, que conta com o apoio da Porto Editora, é da livraria bracarense Centésima Página e a entrada é livre. «Uma declaração esquisita», mas, também, «a mais sincera declaração de amor aos fiordes do oeste islandês» – assim define Valter Hugo Mãe A Desumanização. A crítica não tem poupado elogios ao livro, já na 4.ª edição: «provavelmente, o melhor romance de Valter Hugo Mãe», escreveu o Público; «poderosa história», afirmou a Visão; e «milagre literário», sentenciou o Jornal de Letras.
Durante três anos, o escritor viajou para a Islândia, para criar aquele que é o seu texto mais visível – um livro de ver. Uma feliz fusão entre a palavra e a capacidade de fazer ver e sentir.
Depois de mais de dez livros de poesia e de seis romances, depois de ter sido distinguido com o Prémio José Saramago, o Grande Prémio PT para melhor livro do ano e o Prémio PT para melhor romance, Valter Hugo Mãe está, pode dizer-se, numa fase de maturidade literária.

Vejo-te de Irene Cao - Suma de Letras (chancela da Editora Objectiva) publica o primeiro volume da trilogia erótica que conquistou o mundo

Título: Vejo-te 
Autor: Irene Cao
N.º de Páginas: 304
PVP: 15,50€

O amor é uma arte que não precisa de regras.

Dia 19 chega às livrarias o primeiro volume da trilogia erótica italiana que conquistou o mundo, intitulado Vejo-te, de Irene Cao.

Se fosse possível capturar o prazer, Elena fá-lo-ia com os olhos. Com vinte e nove anos, de uma beleza inocente mas vistosa, ainda não sabe o que é a paixão. O seu mundo gira à roda do fresco que está a restaurar num palácio em Veneza, a cidade em que nasceu. Mas tudo muda quando conhece Leonardo, um chef de fama internacional, que irrompe na sua vida, arrasando tudo: a recente história de amor com Filippo, a ideia que sempre teve de si própria e, principalmente, a sua forma de viver o sexo.

Porque Leonardo, inquilino inesperado do elegante palácio em que Elena trabalha, chegou para lhe abrir as portas de um paraíso inexplorado cujas chaves só ele possui. Mestre na arte de dar prazer através das suas criações culinárias, Leonardo sabe que o prazer é uma conquista de todos os sentidos. E promete levar Elena para lá dos seus limites, até ao doce e perigoso abismo da obsessão. Mas sob uma condição: Elena nunca poderá apaixonar-se por ele. Elena não tem alternativa senão aceitar e deixar-se seduzir por aquele homem de passado obscuro, que parece fugir do seu desejo de o amarrar…

Sobre a autora:
Irene Cao nasceu em Pordenono em 1979. Estudou Literatura Clássica em Veneza e fez um doutoramento em História Antiga. Actualmente mora em uma pequena cidade de Friuli. Com este romance começa a primeira e mais bem-sucedida trilogia erótica italiana com direitos vendidos a mais de 10 países.

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Seis anos depois - Harlan Coben [Opinião]

Título: Seis anos depois
Autor: Harlan Coben
N.º de Páginas: 288
PVP: 16,60€

Sinopse:
Passaram seis anos desde que Jake Fisher assistiu ao casamento de Natalie, o amor da sua vida, com Todd Sanderson. Seis anos durante os quais cumpriu a promessa que lhe fizera de não voltar a procurá-la ou a contactá-la. Mas quando, por mero acaso, Jake se depara com o obituário de Todd, não consegue impedir-se de ir ao seu funeral. Só que... a viúva que vê não é Natalie. Quem quer que seja, a mulher no funeral esteve casada quase vinte anos com Todd e tem dois filhos adolescentes. Jake começa então uma busca pela verdade, pelo seu passado, por Natalie... E rapidamente se torna óbvio que andam mais pessoas a tentar encontrá-la...


A minha opinião:
Há seis anos, Jack Fisher prometia ao amor da sua vida, no dia do seu casamento com um homem que nunca tinha visto antes, que nunca mais a procuraria. Durante todo esse tempo Jack cumpriu com a promessa, mas nunca esqueceu Natalie. E quando se depara com um obituário de Todd Sanderson, o marido de Natalie, no jornal da universidade, ganha a esperança de a poder encontrar novamente, esquecendo-se momentaneamente da promessa feita seis anos atrás.

Mas, apesar de todos os esforços por tentar procurar a mulher da sua vida, Jack não consegue encontrá-la e coisas estranhas vão acontecer pondo em causa tudo o que viveu no passado.

Nem tudo é o que parece e quando tenta investigar o local onde conheceu Natalie, o Retiro da Regeneração Criativa, tudo se modifica. O local está fechado e no caminho surge uma vedação com uma câmara de vigilância que o impede de seguir em frente. Estranho ainda é quando chega à pequena localidade de Kraftboro ninguém parece lembrar-se dele, nem de Natalie, que ali casou com Todd.

Repleto de momentos com grande tensão e de grande dúvida, Seis Anos Depois reúne o principal num thriller: suspense, intriga, dúvida em relação a quem diz a verdade, e o facto de não se poder confiar em ninguém.

É fácil gostar de Jack, um típico professor universitário, amante do que faz, íntegro e de ajuda fiel aos seus alunos. Um romântico, que sonha com o seu primeiro amor como se fosse o primeiro dia, e que tudo faz para o encontrar, mal a vida lhe dá uma segunda oportunidade.

Narrado pelo próprio Jack, faz com que o leitor crie ainda mais empatia pela personagem principal e vivencie toda a trama como se a sua sombra se tratasse.

Para os leitores de Harlan Coben este livro não desilude. De leitura viciante, (só conseguimos parar quando passamos a última página), Coben coloca mais uma vez uma personagem no centro da trama, que ela própria tenta resolver todo o problema, que normalmente está sempre relacionado com o passado de alguém, o seu ou o de outra personagem.


Excelente!

Excerto:
"- Sabe o que é a esperança, Jake?
...
É a coisa mais cruel do mundo. É preferível a morte. Quando se morre, a dor pára. Mas a esperança faz-nos subir bem alto, para depois nos deixar cair em chão duro. A esperança embala-nos o coração na sua mão e depois despedaça-o cerrando o punho."

"O Ano em que Me Apaixonei por Todas" - Vencedor de um dos mais importantes prémios espanhóis de literatura

O que levou Sylvain, um jovem parisiense a caminho dos trinta, e que sofre de um caso grave de síndrome de Peter Pan, a apaixonar-se tão intensamente?

O Ano em que Me Apaixonei por Todas (Topseller, 304 pp,16,99€) venceu o prestigiado Prémio Primavera de Romance 2013, um dos mais importantes prémios espanhóis de literatura. Use Lahoz, que durante os seus estudos académicos viveu em Portugal, sucede a Fernando Savater, vencedor em 2012, e a autores como Luis Sepúlveda.

O Ano em que Me Apaixonei por Todas é uma comédia romântica ao estilo de A Residência Espanhola e O Fabuloso Destino de Amélie. Uma história sobre as atribulações e os desafios das relações. Uma homenagem à vida, ao amor e à amizade.

«Uma celebração da intensidade da vida, da amizade e do amor, com um elenco de personagens luminosas.» - El Mundo

«Um dos romances mais ousados da recente cena literária espanhola, em termos da sua abordagem e técnicas modernas.» - Huffington Post





USE LAHOZ, um dos mais talentosos escritores espanhóis do momento, nasceu em Barcelona em 1976 e é licenciado em Humanidades. Durante os seus estudos académicos viveu em Portugal, Alemanha, Itália, Uruguai, Cuba e França.

A sua carreira literária teve início com Leer del Revés, distinguido no Festival do Primeiro Romance de Chambéry (França). Em 2009 publicou Los Baldrich, obra aplaudida pela crítica. A sua maturidade literária confirmou-se com o seu terceiro livro, La Estación Perdida que foi reconhecido com o Prémio Ojo Crítico 2012. A sua primeira incursão pela narrativa juvenil deu-se com Volverán a por Mí. Venceu, então, o Prémio La Galera Jóvenes Lectores.

O Ano em Que Me Apaixonei por Todas é a sua mais recente obra, vencedora do prestigiado Prémio Primavera de Romance 2013.

Sinopse:
Sylvain, um jovem parisiense que está a caminho dos trinta, sofre de um caso grave de síndrome de Peter Pan: recusa-se a entrar na idade adulta. Embora possua inúmeras virtudes — é perspicaz, simpático, inteligente e versado em várias línguas —, tem também muitos defeitos: é incapaz de seguir em frente quando se trata de amor.

A ideia de crescer assusta-o de morte, o que o leva a aceitar um trabalho mal remunerado em Madrid, para estar mais perto de Heike, a antiga namorada que ele não consegue esquecer. Sylvain traz consigo um plano para reconquistar Heike, mas, entre tantas outras pessoas incríveis com quem se cruza, alguém muito especial irá levá- -lo a fazer uma escolha. E quando descobre acidentalmente um manuscrito que contém toda a saga da família do seu vizinho Metodio Fournier, revela-se diante dos seus olhos uma história maravilhosa e excitante, cheia de estranhas coincidências, que muda para sempre a sua visão do amor e do mundo. No final desse ano inesquecível em Madrid, Sylvain regressará a casa, onde abraçará o seu destino.

 



Planeta: Novidades Fevereiro 2014

Este resumo não está disponível. Clique aqui para ver a mensagem.

Ararat - Alexandre Saro [Opinião]

Título: Ararat
Autor: Alexandre Saro
Edição/reimpressão: 2013
Páginas: 282
Editor: Chiado Editora
Coleção: Viagens na Ficção
PVP: 13€

Sinopse:
Segundo a tradição judaico-cristã, após meses de diluvio universal, a Arca de Noé terá tocado terra firme num monte chamado de Ararat. Foi nesse local que os filhos de Noé recomeçaram a titanesca tarefa de recolonização do planeta. Milénios depois, algures no Minho profundo, reconstruir essa arca torna-se no desígnio de uma Instituição pública da região.
ARARAT conta essa história. As vidas, os propósitos, medos, ilusões, mesquinhez e a forte presença da religião.
Um emigrante ilegal vem para Portugal em busca de um sonho. Um político local tenta reformar-se com dinheiro e glória. Um jovem ambicioso engenheiro reencontra uma paixão antiga jamais consumada, enquanto um advogado descobre ter casado por amor. Percursos de vida entranhados de ambição e frustração.
Em síntese, ARARAT é a história colateral à edificação de uma obra pública. A história marginal aos grandes desígnios. Ou, talvez quem sabe, a história principal.
É uma narrativa negra ilustrativa das debilidades contemporâneas dos descendentes de Noé.


A minha opinião: 
Não conhecia Alexandre Saro nem nunca tinha ouvido falar de Ararat até que, por intermédio do próprio autor, chegou-me às mãos o seu livro e, confesso, foi uma agradável surpresa.

Ararat, um projecto megalómano que junta uma empresa estatal e a vontade utópica de criar uma espécie de Arca de Noé que salve uma localidade envelhecida no Minho profundo, é o mote para conhecermos todas as personagens que vão surgindo no livro e, na vida do comum português.

Nele se cruzam Miguel, o protagonista desta história, um homem um tanto ou quanto apagado, colocado de parte pela empresa onde trabalha. Mas eis que surge a oportunidade de ingressar no projecto Ararat e, apesar de não concordar com ele, acaba por se render ao facto de poder alcançar alguma visibilidade e, poder assim, ter uma cargo de suma importância na empresa. O seu casamento estagnou e este projecto poderá ser uma lufada de ar fresco.

A trabalhar na mesma empresa está Emanuel, um homem que casou por interessa na fortuna do sogro e que deseja alcançar cada vez mais sucesso e dinheiro.

Torcato, o manda-chuva. Um homem desprezível, que tem com ele muitos pecados: o da gula e o do poder serão os mais evidentes. Uma personagem que detestei, mas que se vê a cada virar da esquina.

Pelo meio encontramos ainda um imigrante giorgiano, a personagem com mais criei empatia, que vem para o nosso país com o sonho de uma vida melhor, mas cuja vida não vai ser assim tão facilitada.

Para quem não leu recomendo a sua leitura. Com uma escrita simples, fluída e bastante interessante, Ararat proporcionou-me uma tarde de agradável leitura.





WOOK - www.wook.pt