sexta-feira, 25 de julho de 2014

Estranho Lugar para Amar - Luísa Castel-Branco [Opinião]

Título: Estranho Lugar para Amar
Autor: Luísa Castel-Branco
PVP: 15,00€
N.º de Páginas: 240

Estranho lugar para amar tem a aldeia do Colmeal, abandonada desde 1957 na sequência de uma decisão judicial inédita em Portugal, como palco e fonte de inspiração. É aí que encontramos as personagens principais do novo romance da escritora Luísa Castel-Branco e todo um universo mágico e encantatório. Por isso, ficção e realidade caminham lado a lado neste livro em que nos desafiamos a adivinhar o que teve existência real e o que é fruto da imaginação da autora.

No concelho de Figueira de Castelo Rodrigo ficava a aldeia do Colmeal, um povoado com 14 famílias de origens antigas. O fado da aldeia ficou ditado no início da década de 40 com a chegada de uma nova proprietária. As disputas entre a enigmática fidalga e os camponeses desencadeiam o processo de expulsão violenta de todos os habitantes, processo que consta até hoje como uma das páginas mais negras do período da ditadura portuguesa.

Mas porque neste livro há muito mais do que episódios reais, esta história é também sobre o Sítio que ficava para lá do monte, para lá do bosque, para lá de todos os caminhos… sobre esse um lugar onde as pedras do feitiço escondem mistérios insondáveis e vidas que desejam a outra metade do céu.

A minha opinião:
Quando me deparei com a história de uma aldeia abandonada em Figueira de Castelo Rodrigo, através da sinopse do novo livro de Luísa Castel-Branco, só um pensamento me surgiu: tenho de ler este livro. Já conheço outros livros da autora mas este foi sem dúvida o que mais gostei.

Luísa Castel-Branco pega numa história antiga, da pequena aldeia do Colmeal, e romanceia-a dentro de uma outra história. Mais uma vez, fiquei maravilhada!

"A tragédia do Colmeal é uma das páginas mais negras da história da ditadura portuguesa. A aldeia tinha catorze famílias e era sede de freguesia (com trezentos e trinta e oito habitantes), englobando povoações como Bizarril, Luzelos e Milheiro. Hoje é uma aldeia fantasma." - Preâmbulo

Os habitantes do Colmeal era pessoas como outras quaisquer. Ali faziam as suas vidas, cultivando as terras, criando animais, vivendo amores e desamores... até que no dia 17 de Julho de 1957 a GNR chega à pequena aldeia e expulsa todos de lá. As mulheres bem tentam refugiar-se na igreja da aldeia, mas nem aí estiveram a salvo. Depressa a aldeia ficou sem ninguém. A ordem tinha sido dada de uma fidalga, supostamente dona da quinta do Colmeal, que agora perdia o nome de aldeia e passava a ser propriedade de uma só pessoa.
Os anos foram passando e os habitantes nunca mais puderam regressar. Ao Colmeal nunca chegou mais ninguém, nem a dita fidalga, e a localidade foi votada ao abandono. A riqueza daquela aldeia, a história daquelas gentes, tinha terminado abruptamente.

Fiquei estupefacta ao saber deste detalhe da nossa história e mais admirada fiquei por pouco se saber e se falar sobre isto. De facto, não se compreende muito bem como é que uma sede de freguesia passa a quinta num passar de segundos... coisas da ditadura e de quem tinha mais poder...

A história do Colmeal é-nos contada de uma forma ficcionada, mas consegue perceber-se mais ou menos o que poderá ter passado naquela altura. A história daquelas gentes começa a ser retratada mais cedo, para percebermos como era a sua vida, ao mesmo tempo que Luísa cria, de uma forma mística, uma outra localidade, o Sítio, onde se passa parte da acção. O Sítio é uma espécie de paraíso, onde todos se dão bem e onde todos são como família. No fundo seria assim que se desejava que fossem todos os locais, despojados da inveja alheia e onde todos partilham alegrias e tristezas.

Muito bom!



O Homem Verde, de Kingsley Amis, a 8 de agosto nas livrarias

Título: O Homem Verde
Autor: Kingsley Amis
Género: Literatura / Ficção
Tradução: Miguel de Castro Henriques
N.º de páginas: 272
Data de lançamento: 8 de agosto
PVP: 17,70€

«O Homem Verde é uma história de fantasmas que toca num nervo vivo, uma comédia negra com um estranho final feliz. Por outras palavras, é Kingsley Amis no seu melhor.» New York Review of Books

Como compete a todas as boas estalagens inglesas, situadas nas antigas rotas das carruagens, a Pousada do Homem Verde, no Hertfordshire, pode gabar-se de ter um fantasma residente, embora reformado. Trata-se do Dr. Thomas Underhill, um notório praticante de magia negra e de perversões sexuais do século XVII, o qual, segundo consta, terá assassinado a mulher.
O proprietário da estalagem, Maurice Allington (narrador e protagonista do romance, que nos faz lembrar o memorável Basil de Faulty Towers), é a única testemunha do renascimento do sinistro Underhill. Movido pela curiosidade e pelo desejo extremo de demonstrar a sua sanidade mental, Maurice descobre a chave dos satânicos segredos de Underhill. Mas, entretanto, vive obcecado pela morte e pelo declínio físico, bebe desalmadamente e começa a perder o controlo de tudo: da sua relação com a mulher, da filha adolescente, dos seus empregados e, sobretudo, do seu destrambelhado apetite sexual que o faz atirar-se para uma ligação adúltera com uma amiga do casal, relação essa também a caminho do descontrolo.
O Homem Verde é uma hilariante história de fantasmas e comédia sexual que (entre outras coisas) nos mostra que a única maneira de resistir a uma vida cinzenta é sermos loucos e imaginativos.

Sobre o autor:
Kingsley Amis (Londres, 1922-1995) foi romancista, poeta, crítico e professor. Militou no Partido Comunista e participou na Segunda Guerra Mundial.
Pai de Martin Amis, é um dos grandes escritores ingleses do pós-guerra, surgidos do seio dos Angry Young Men – Jovens Revoltados. Foi galardoado com os prémios Somerset Maugham e Booker nos anos 1955 e 1986, respetivamente, e foi investido cavaleiro em 1990.
Esquerdista enquanto jovem, Kingsley Amis foi-se aproximando gradualmente de um conservadorismo crítico dos costumes contemporâneos.
Depois de A Sorte de Jim, Gosto Disto Aqui e Os Velhos Diabos, a Quetzal dá continuidade à publicação das obras de Kingsley Amis com o romance O Homem Verde.


quinta-feira, 24 de julho de 2014

Asa publica Pecadora de Madeline Hunter a 5 de Agosto

Título: Pecadora
Autor:
Madeline Hunter
N.º de Páginas: 328
PVP: 16,90€

Habituada a uma existência pacata, Celia Pennifold vê a sua vida virada do avesso após a morte da mãe, Alessandra Northrope, uma cortesã afamada. Para além de uma pequena casa, a mãe deixou-lhe de herança apenas dívidas e uma reputação manchada. O destino de Celia já está traçado há muito. Ela foi educada para seguir as pisadas da mãe. Mas Celia é determinada e tem os seus próprios planos… que não incluem, evidentemente, o misterioso inquilino com que se depara ao instalar-se no seu novo lar.

Jonathan Albrighton encontra-se numa missão a mando do tio, pois há suspeitas de que Alessandra possuía informações delicadas sobre alguns dos homens mais influentes da sociedade londrina. Jonathan pensava estar perante uma tarefa simples, não contava encontrar em Celia uma adversária à sua altura…

Sobre a autora:
Madeline Hunter publicou o seu primeiro romance em 2000. Já foi por duas vezes galardoada com o prémio RITA, da Romance Writers of America. Os seus livros figuram na lista dos mais vendidos do New York Times e USA Today e é uma das autoras favoritas da publicação Romantic Times. As suas obras encontram-se traduzidas para doze línguas, tendo vendido mais de seis milhões de exemplares. Para além de Provocadora, no catálogo da ASA figuram já os seus romances Deslumbrante, As Regras da Sedução, Lições de Desejo, Jogos de Sedução, Os Pecados de Lord Easterbrook, Casamento de Conveniência, O Protector, Mil Noites de Paixão e O Sedutor. Doutorada em História de Arte, é professora académica e vive nos Estados Unidos.

Lançamento «Horizonte e Mar» de Paula Rodrigues romance vencedor do Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luís

A sessão de lançamento do romance Horizonte e Mar de Paula Rodrigues terá lugar no dia 26 de Julho, sábado, pelas 17 horas, na Galeria da Arte do Casino Estoril, na Av. Dr. Stanley Ho, no Estoril. A obra será apresentada pelo escritor e crítico literário Miguel Real. No mesmo dia e à mesma hora, também no espaço da Galeria de Arte, será inaugurado o XXXIV Salão Internacional de Pintura Naïf.

Conheça as "As Três Chaves da Felicidade" por Maria Jesús Álava Reyes autora do best-seller "A Inutilidade do Sofrimento"

Consegue identificar as chaves da sua felicidade?

Sabe os passos concretos que deve dar para alcançar a felicidade?

A psicóloga Maria Jesús Álava Reyes, autora do best seller "A Inutilidade do Sofrimento" (mais de 70 mil exemplares vendidos em Portugal) identifica no seu último livro as 3 chaves fundamentais para chegar à felicidade.

"As Três Chaves da Felicidade" é mais um livro transformador, da reputada psicóloga espanhola, que nos inspira a olhar a vida de frente, com determinação e sem os medos habituais que nos impedem de desfrutar e aprender com cada experiencia.

Sinopse:

«Se nos perguntassem se queremos ser felizes, salvo casos extremos, a maioria de nós responderia afirmativamente, mas, se nos pedissem que identificássemos as três chaves da felicidade, muitos de nós teriam dificuldades para encontrá-las. A experiência como psicóloga demonstrou-me que é impossível alcançar a felicidade se, previamente, não aprendemos a perdoarmo-nos bem» In introdução

- Perdoar-nos a nós próprios pelo que fizemos no passado ou por aquilo que deixámos de fazer;

- Aprender a gostar e a sermos amigos de nós próprios;

- Agarrar as rédeas da nossa vida.

Estas são as três chaves para a felicidade, que a psicóloga bestseller María Jesús Álava Reyes, autora de A Inutilidade do Sofrimento com mais de 70 mil exemplares vendidos, nos revela ao longo das páginas deste livro transformador.

Um livro que nos inspira a olhar a vida de frente, com determinação, sem os medos habituais que nos impedem de desfrutar e aprender com cada experiência, com cada vivência, com cada oportunidade que nos surge. Perdoarmo-nos não significa esquecer, mas sim ganharmos alguma paz interior. Aprendermos com os erros do passado, o que fizemos ou deixamos de fazer, e com as experiências mais difíceis, sem perdermos a nossa autoestima. Ao perdoar-nos, reconciliamo-nos connosco e com os outros. Aprendemos a gostar mais de quem somos. A sermos os nossos melhores amigos. Recorrendo a casos reais, a exemplos e exercícios práticos, esta psicóloga espanhola com longa experiência profissional, convida-nos a fazer uma viagem estimulante, onde a primeira e fundamental etapa para atingir a felicidade é esta possibilidade de nos perdoarmos a nós próprios. O perdão permite-nos sermos donos das nossas emoções e perceber que a felicidade não existe sem sensibilidade, sabedoria ou flexibilidade. E, ao sermos donos das nossas emoções saberemos assumir com tranquilidade o comando da nossa vida.

Sobre o autor: 
Com um trabalho reconhecido em Espanha e na América Latina, María Jesús Álava Reyes é licenciada em Psicologia pela Universidade Complutense de Madrid e mestre em Direção de Recursos Humanos e em Psicologia Pedagógica, e especialista e Coaching Executivo. Foi considerada como uma das TOP 100 Mulheres Líderes em Espanha em 2012, ocupando a primeira posição na categoria de Pensadoras. É diretora do Centro de Psicologia Álava Reyes, onde trabalham mais de 30 profissionais na área de Psicologia e Medicina, e sócia-diretora da empresa Apertia-Consulting, uma empresa de consultoria orientada para a eficiência operativa através de melhorias na gestão, no desenvolvimento pessoal e na comunicação, com resultados amplamente comprovados. Colabora habitualmente com diversos meios de comunicação – imprensa rádio e televisão – e é autora de diversos livros como A Inutilidade do Sofrimento (33.ª edição), A Arte de Arruinar a Sua Própria Vida (9.ª edição), Nem as Mulheres são tão Complicadas nem os Homens tão Simples (6.ª edição), Trabalhar sem Sofrer, Recuperar a Ilusão, todos publicados pela Esfera dos Livros.



Enquanto Dormes - Alberto Marini [Opinião]

Título: Enquanto Dormes
Autor:
Alberto Marini 
N.º de Páginas: 304
PVP: 17,76 €

Sinopse:
Cillian, porteiro de um edifício de Nova Iorque, sente prazer em prejudicar as pessoas que o rodeiam. Ele conhece a fundo todos os inquilinos do prédio. Controla as suas idas e vindas, estuda-os, descobre os seus pontos fracos, os seus segredos.
Clara, a condómina do 5.º B, é a sua próxima vítima, e ele não parará enquanto não conseguir destruir-lhe a vida. Todas as manhãs, Cillian faz um jogo consigo próprio a que chama «roleta russa»: coloca a sua vida no abismo, procurando um motivo para viver mais um dia. Incapaz de ser feliz, o seu único conforto é impedir que os outros o sejam.
Clara é a sua antítese: uma mulher feliz, em paz, que reage com um sorriso a tudo o que a vida lhe oferece. A sua indestrutível vitalidade transtorna Cillian, que levará o seu jogo ao extremo. Um jogo que se revelará mais complexo do que alguma vez podia imaginar.

A minha opinião:
Cillian, porteiro de um edifício de luxo em Nova Iorque é uma pessoa obsessiva. Vive apenas para fazer mal aos outros, desejando vê-los com cara triste e desolados. Deprimidos como ele próprio. Todos os dias te uma provação, todos os dias deseja a sua própria morte e todos os dias vai até ao terraço do edifício onde é porteiro e desafia a morte. Durante todo esse tempo ele arranja motivos para não morrer naquele dia e o motivo que o ensombra mais é uma espécie de vingança em relação à condómina do 8.ºA, uma jovem alegre e de bem com a vida.

Clara será mesmo a obsessão de Cillian, mas não a única. Ao longo de 300 páginas vamos conhecendo alguns dos inquilinos do prédio. Uma idosa com paixão por cães que vive os fins dos dias isolada de todos. Um jovem acamado, vítima de um acidente quando fazia parkour, uma adolescente inteligente que vai topando os esquemas do porteiro e que o chantageia...

Cillian é, pois, o personagem principal e o vilão. Vamos conhecendo o dia a dia do prédio e das pessoas que lá habitam pelos olhos deste peculiar porteiro que, ao ocupar este cargo, tem acesso a quase tudo das suas vidas, inclusive, a entrada nas suas próprias casas. É aqui que o livro começa a ser mais perturbador, porque Cillian vive um romance com a Clara, sem que esta o saiba. O que lhe faz diariamente chega a ser macabro e revoltante.



Não dá para falar muito mais sobre a personagem principal sem revelar o que vai acontecendo ao longo da narrativa, mas, ao contrário de outros policiais que tenho lido, Enquanto Dormes não tem sangue, nem vítimas mortais. O que o vilão faz é mais violência psicológica do que propriamente física. Isso poderá ser mesmo o ponto fulcral do livro.


Não me encheu as medidas devido a partes um pouco repetitivas e monótonas, além de não ter criado qualquer empatia com o protagonista. Mas por ser um livro completamente diferente dos demais recomendo a leitura aos amantes de policiais e thrillers psicológicos.

Excerto:
"Byron dizia que a recordação de um casamento feliz não passa de uma doce recordação. Mas a recordação de um momento doloroso é pura dor."

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Quatro Amigos (Alfaguara), de David Trueba, já nas livrarias

Título: Quatro Amigos
Autor: David Trueba
N.º de Páginas: 336
PVP: 17,00€

Quatro amigos, decididos a queimar os últimos cartuchos de uma juventude que terminou, deixam para trás os seus trabalhos, famílias e problemas e improvisam uma viagem de férias por Espanha, sem destino. Em Madrid, deixam frustrações e amarguras e partem juntos rumo a uma liberdade e a uma juventude perdidas, aos excessos adolescentes de álcool e mulheres.

E é assim que Solo, Blas, Raúl e Claudio vão descobrir que tudo tem um fim, que o passado passa sempre factura e que as gargalhadas desbragadas escondem, por vezes, tristezas profundas. Entre confissões, acusações e traições, os quatro amigos vão descobrindo a verdade sobre cada um, e é uma história de amor mal resolvida que dá o mote para uma outra viagem, interior, de encontro a uma lição de vida que a todos servirá: o importante é viver da melhor maneira possível. Quatro Amigos é o relato agridoce do final de uma era, de uma idade. David Trueba recupera, neste segundo romance, os temas e o tom que o caracterizam: as frustrações de uma geração e as amarguras do crescimento num tom contrastante entre a comédia e o romantismo, a ternura e o rancor. Um talento narrativo sem rival na nova literatura espanhola.

Sobre o autor:
David Trueba nasceu em Madrid em 1969. Trabalhou para a imprensa, rádio e televisão, onde co-realizou El peor programa de la semana. Escreveu argumentos cinematográficos, entre os quais se incluem Amo tu cama rica, Los peores años de nuestra vida, Two much e La niña de tus ojos. Estreou-se como realizador com La buena vida. Seguiram-se Obra maestra, Soldados de Salamina, Bienvenido a casa e La silla de Fernando. Vivir es fácil com los ojos cerrados (2013) valeu-lhe um dos famosos prémios Goya em 2014, na categoria de Melhor Guião Original. É autor das obras Saber perder (Alfaguara, 2009) e Aberto toda a noite (Alfaguara, 2012). Quatro amigos é o seu segundo romance, agora publicado pela Alfaguara.





terça-feira, 22 de julho de 2014

Quetzal Editores: Mario Vargas Llosa, Doutor Honoris Causa da Universidade Nova de Lisboa

Mario Vargas Llosa, Prémio Nobel da Literatura em 2010 e autor de quem a Quetzal já publicou O Sonho do Celta, A Civilização do Espetáculo e O Herói Discreto, recebe esta tarde em Lisboa o título de doutor honoris causa, atribuído pela Universidade Nova de Lisboa. A cerimónia realiza-se na Reitoria daquela universidade, às 18h, e será apadrinhada por Francisco Pinto Balsemão.
O escritor peruano é um dos maiores escritores contemporâneos e um dos precursores do movimento que ficou conhecido como boom da literatura latino-americana, onde se destacavam nomes como Gabriel Garcia Márquez, Julio Cortázar e Carlos Fuentes. Apesar de ser reconhecida pelos seus romances, a obra de Vargas Llosa inclui também ensaios de grande fôlego sobre literatura, como La Orgía Perpetua, um estudo sobre Madame Bovary, de Gustave Flaubert, uma das suas maiores influências.
Jornalista, professor e cronista, Vargas Llosa recebeu o Prémio Nobel da Literatura em 2010, ”pela sua cartografia das estruturas de poder e pelas suas imagens incisivas da resistência, revolta e derrota dos indivíduos.”


Lançamento do livro «Os Estrangeiros que mandaram em Portugal»



Silvia Avallone, autora de "Aço" em Lisboa a 24 e 25 de julho




É já esta semana, 24 e 25 de julho, que chega a escritora italiana Silvia Avallone para promover o seu romance “Aço”.

Trata-se de uma obra literária que foi bastante aclamada pela crítica internacional e que se traduziu num fenómeno de vendas na Europa e no Brasil. Com este trabalho a jovem escritora recebeu diversos prémios, entre eles o Prémio Strega 2010, o Prémio Fregene 2010 e o Prémio dos Leitores do jornal francês L’Express em 2011.

No seu texto, Silvia Avallone transporta o leitor a uma Itália periférica, industrial, nos anos da governação de Berlusconi, captando com mestria as contradições da nossa época. É nesta época de falta de esperança e de perspectivas que decorre a história de amizade intensa entre duas jovens que buscam desesperadamente a sua identidade.

“Um murro no estômago”, publicou o Corriere della Sera, enquanto o le Parisien o considerou “Aço” uma obra “Potente. Cortante e Sincera”.    



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